A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), relatou os momentos de tensão vividos durante a madrugada desta quinta-feira (4), quando uma pane elétrica atingiu o Pronto-Socorro Municipal. O problema obrigou a remoção de 23 pacientes da UTI para hospitais em Cuiabá e mobilizou uma grande força-tarefa, envolvendo o prefeito da capital, Abilio Brunini (PL), além de unidades como o Hospital Metropolitano, Hospital Municipal de Cuiabá, Júlio Müller, Santa Casa, Santa Helena e equipes do Samu.
Segundo Flávia, a situação poderia ter se transformado em tragédia. Ela citou o risco de incêndio devido à pane elétrica e disse que, caso isso tivesse ocorrido, a evacuação teria sido muito mais grave para o município. “Poderia sim ter acontecido um incêndio. E aí a evasão não teria sido só de pacientes, teria sido uma catástrofe para Várzea Grande. Eu agradeço a Deus porque tivemos apenas a necessidade de remover os pacientes”, afirmou.
A prefeita destacou que, apesar das dificuldades, a operação garantiu a segurança dos internados. “Ter conseguido, com a ajuda do Abílio, com a ajuda das equipes do Metropolitano, do HMC, do Júlio Müller, da Santa Casa, do Samu, de todos os profissionais, foi uma força-tarefa na madrugada. Quando cheguei e vi tantas ambulâncias na frente do hospital, me assustei, mas ao mesmo tempo tive a certeza de que estávamos salvando vidas”, disse.
Flávia também aproveitou para criticar a herança deixada por gestões anteriores na saúde de Várzea Grande. Para ela, o episódio demonstra a fragilidade estrutural do sistema. “Esse fato prova que não conseguimos mudar a realidade do município de uma hora para outra. É reflexo do descaso que foi a saúde pública em todas as gestões passadas. Mas vamos mudar, no seu tempo, e com responsabilidade”, completou.
