Motorista de ambulância da Prefeitura de Cuiabá é preso por envolvimento em esquema de tráfico que movimentou R$ 100 milhões

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Foto: Reprodução
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Genivaldo Evangelista Nunes, servidor contratado pela Prefeitura de Cuiabá e motorista de ambulância da Secretaria Municipal de Saúde, foi preso nesta quarta-feira (3), acusado de integrar uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas e armas. O grupo, segundo a Polícia Civil, movimentou cerca de R$ 100 milhões por meio de atividades ilícitas.

Genivaldo era considerado foragido da Operação Conductor, deflagrada no dia anterior pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Ele foi localizado e detido por policiais na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. De acordo com as investigações, ele atuava no transporte de entorpecentes dentro da capital mato-grossense, chegando inclusive a utilizar veículos da Prefeitura durante as operações criminosas.

Em audiência de custódia, a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa decidiu manter a prisão preventiva do suspeito. A magistrada considerou os indícios de envolvimento direto de Genivaldo com o esquema, incluindo o uso de carro oficial para o recebimento e deslocamento de drogas.

Investigação e desdobramentos

A Operação Conductor teve início após a prisão de um homem de 31 anos pela Polícia Rodoviária Federal, em abril de 2024, na cidade de Cáceres. O suspeito foi flagrado transportando 153,8 kg de cocaína em um veículo que simulava ser utilizado para transporte de passageiros.

A partir dessa apreensão, as investigações se estenderam por mais de um ano e revelaram uma estrutura criminosa composta por ao menos 31 pessoas físicas e oito empresas. As autoridades identificaram atividades de tráfico, lavagem de dinheiro e uso de empresas de fachada para movimentar recursos oriundos do crime.

O advogado Douglas Antônio Gonçalves de Almeida foi apontado como o principal líder do grupo. Conforme apurado, ele coordenava o transporte de drogas desde a fronteira até a região metropolitana de Cuiabá, além de cuidar da armazenagem, distribuição e negociação dos entorpecentes.

As investigações continuam e novas prisões não são descartadas.

FONTE – RESUMO