Travesti assassinada com quatro tiros foi vítima de crime de homofobia após rebater xingamentos

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Reprodução
CAMARA VG

As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontaram que Valdinei Souza da Silva, 24 anos, conhecido por “Vavá”, matou a travesti Tabata Brandão, 20 anos, por homofobia. O assassinato ocorreu em junho deste ano, em Rondonópolis (215 km de Cuiabá). A vítima foi atingida por quatro disparos de arma de fogo.

Segundo o delegado Thiago Damasceno, durante a investigação ficou constatada motivação homofóbica, em razão da orientação sexual da vítima. “Naquele dia o suspeito passou pelo local e 'brincou' com as travestis. A Tabata teria revidado as agressões verbais. Ele voltou em casa e retornou com a arma de fogo”, disse.
 
Vavá, como é conhecido, foi preso durante ação integrada da Polícia Judiciária Civil, Polícia Federal e Rodoviária Federal, na manhã desta segunda-feira (25). Nas investigações, a Polícia Civil contou com apoio de testemunhas e representantes do Grupo LGBT's (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
 
A travesti foi encontrada morta no dia 25 de junho, com quatro tiros, em um ponto de prostituição, nas proximidades da rodovia BR-364, em Rondonópolis. Testemunhas informaram que um veículo foi visto parado próximo ao cadáver de Tabata por pelo menos 20 minutos. Os passageiros estariam ingerindo bebida alcoólica e deixaram a local antes da chegada da polícia. A situação foi registrada pela Polícia Militar (PM), depois de uma denúncia anônima.

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