Paulo Taques e major da PM são ouvidos por delegada sobre grampos; Lesco mantém silêncio

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CAMARA VG

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O ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques e o major da PM Michel Ferronato foram ouvidos pela delegada Ana Cristina Feldner, na manhã desta quarta-feira (04), sobre o suposto esquema de grampos ilegais que ocorreram em Mato Grosso e deram suas versões sobre os fatos. Na terça-feira (03), o coronel PM Evandro Alexandre Ferraz Lesco se manteve em silêncio durante toda a oitiva.

Segundo o delegado Flavio Stringuetaa, que dá apoio à delegada Ana Cristina Feldner nas investigações, diferente de Lesco, Paulo Taques e o major da PM falaram suas versões. “Porém não posso revelar, porque está tudo sob sigilo. O depoimento do Ferronato foi bastante extenso, durou cerca de uma hora e 15 minutos, falou bastante coisa”.
 
Stringueta ainda informou que o coronel Lesco usou o direito de permanecer em silêncio durante todo o depoimento e que irá só se manifestar em juízo. A esposa dele, Helen Christy Carvalho Dias Lesco, seguiu a mesma linha de defesa.
 
A delegada Ana Cristina Feldner ainda deverá ouvir os ex-secretários de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e Segurança Pública presos, coronel PM Airton Siqueira e Rogers Jarbas, respectivamente. A advogada Samira Martins, que teve mandados de busca e apreensão e condução coercitiva negados na ‘Operação Esdras’, teve a oitiva desmarcada.
 
Esquema dos Grampos:
 
Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.
 
A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.
 
O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.

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