O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jaime Campos (DEM), avaliou que o governador Pedro Taques (PSDB) tem uma "tarefa gigantesca" em seu último ano de mandato.
Ele acredita que governar Mato Grosso está sendo complicado, em razão das dificuldades politicas e econômicas do Brasil.
“O desafio de qualquer governador, na atual conjuntura, neste momento econômico e político do Brasil, é uma tarefa gigantesca. Tenho acompanhado as dificuldades do Estado e acho que o governador quer concretizar a estabilidade econômica de Mato Grosso, concluir as obras que está executando. Mas, o desafio do governador é enorme”, disse o líder democrata ao MidiaNews.
“Até mesmo pela dimensão continental do nosso Estado, a falta de dinheiro para fazer os enfrentamentos na Saúde, Educação e Infraestrutura do Estado. Então, é uma tarefa gigantesca. Eu acredito que é quase uma missão, que tem que ser correspondida com trabalho”, completou.
Jaime preferiu não fazer uma avaliação dos três anos da gestão tucana, mas disse acreditar que Taques tem se esforçado para concluir todas as promessas feitas na campanha de 2014.
Citou que tem recebido uma boa ajuda em Várzea Grande, mas que ainda pode melhorar.
“Eu tenho como prática não fazer avaliação. Como não gosto de ser avaliado, também não avalio. Quem faz o julgamento é o povo, não pessoas, individualmente. Mas acredito que ele está se esforçando o máximo possível para resolver os problemas, fazer um Estado moderno, avançado”, disse.
“Aqui em Várzea Grande, não posso reclamar. Ele [Taques] tem feito algumas obras. Nós temos um convênio com ele, que é a duplicação da Avenida Filinto Müller. E está saindo… Estamos tocando a obra. Ele está pondo a parte dele e nós, a nossa. Na medida do possível, ele está ajudando Várzea Grande. Óbvio que gostaríamos de ter recebido muito mais, mas é aquela velha história: antes comer canjica, do que dormir sem ceia”, afirmou.
Eleição 2018
O ex-senador disse ainda não haver uma definição se o Democratas estará com Taques, em um eventual projeto de reeleição, nas eleições deste ano, ou se pode lançar um candidato ao Palácio Paiaguás.
Segundo ele, o assunto entrará em pauta apenas quando se concretizar uma série de filiações que a sigla espera, como os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti, os deputados estaduais Eduardo Botelho e Adriano Silva e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes.
“Não estamos discutindo esse assunto agora porque não tem nada concreto. É chover no molhado. Você vai desenhar um cenário melhor só a partir do instante em que tivermos tudo concretizado. Vamos aguardar essas filiações. E aí, o próprio partido vai decidir em um momento oportuno”, completou.
Midia News.