Mais de 4.600 jovens e adultos foram alfabetizados em 2017

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Reprodução
CAMARA VG

A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), por meio do projeto Muxirum, alfabetizou 4.679 jovens e adultos, em 2017, em 20 municípios mato-grossenses. A iniciativa atendeu 486 turmas, em sua maioria pessoas na faixa etária acima de 50 anos, principalmente em áreas rurais.

Em Acorizal, Chapada dos Guimarães, Ipiranga do Norte, Jangada, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Tapurah e Várzea Grande o projeto atendeu 2.346 alfabetizandos. Já nas regiões de Brasnorte, Nobres e Rosário Oeste foram mais 1.123 estudantes.

De acordo com o coordenador do projeto Muxirum, Abílio Camilo Fernandes, até março de 2018 outras 1.210 pessoas devem concluir a primeira etapa do programa nos municípios Barão de Melgaço, Bom Jesus do Araguaia, Campo Verde, Confresa, Planalto da Serra, Porto Alegre do Norte, Porto dos Gaúchos, Santa Carmem e Vila Rica.

“O nível de aprendizado é muito bom, considerando que a grande maioria já assina o seu nome, lê pequenos textos e faz as operações simples de soma, multiplicação, divisão e subtração”, explica o professor Abílio.

Ele destaca ainda o comprometimento da maioria dos alfabetizadores no processo ensino-aprendizagem e a participação ativa da maioria dos coordenadores locais. “Contamos também com o apoio importante das prefeituras, que disponibilizam espaços físicos para a realização dos cursos, e de cerca de 340 alfabetizadores”.

O projeto

O Muxirum tem como meta diminuir drasticamente a taxa de analfabetismo em Mato Grosso, alfabetizando cerca de 11.200 jovens, adultos e idosos, até dezembro de 2018. A previsão é de que sejam investidos aproximadamente R$ 3,7 milhões.

O secretário de Educação, Esporte e Lazer, Marco Marrafon, lembra que a taxa de analfabetismo em Mato Grosso é de 5,9%, na faixa etária que vai dos 15 aos 69 anos, público-alvo do projeto.

“Esse é um dos compromissos mais importantes do governador Pedro Taques, e lutamos para a sua implantação. Contamos com o envolvimento de toda a sociedade civil, unindo as denominações religiosas, sindicatos, comunidade, os profissionais, para que juntos consigamos avançar, reduzir e erradicar o analfabetismo em nosso Estado”.

A metodologia utilizada é inovadora, com alfabetização em até seis meses. As aulas tiveram início no mês de maio e ocorrem em diversos espaços, como salões paroquiais, centros comunitários, sedes de fazendas e até mesmo nas residências dos alfabetizadores, além de escolas.

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