“Não adianta ficar revoltado em grupo de WhatsApp; só Deus tira o nosso grupo político”, provoca Pedro Taques

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CAMARA VG

Alvo de toda sorte de ataques e críticas nas redes sociais, o governador José Pedro Taques (PSDB) reagiu de forma inusitada para responder aos seus críticos. Ele desafiou seus detratores para que disputem as eleições e o enfrentem, na caça ao voto, em outubro deste ano; e afirmou que somente Deus e o eleitor podem tirar seu grupo politico do comando do governo de Mato Grosso.
 
“Não adianta o cidadão ficar revoltado em grupo de Whatsapp. Revoltado de boteco, na sexta-feira. Nós precisamos de pessoas que tenham militância, que queiram participar das eleições”, afirmou ele, em tom de provocação, ao participar de evento político para filiação de líderes no Partido Solidariedade (SD) nesta semana.

O chefe do Poder Executivo não aceita apenas palpites e fofocas, mas, sim, que participem do debate e apontem soluções para Mato Grosso. “São os palpitadores gerais da República, que vivem dando palpites [nas ações do governo]. Não adianta”, respnodeu Taques, para a reportagem do Olhar Direto.
 
E Pedro Taques admite que possui o seu lado antepático, para setores do eleitorado. “Alguns não querem governantes firmes. Esperam gestores miss simpatia. Estamos de sacos cheios de candidatos miss simpatia, que ficam com risadinha diante do vídeo. Não adianta ficarem me criticando. Podem me criticar à vontade. Estamos construindo um novo futuro neste Estado. Só Deus e o povo de Mato Grosso tira a administração da posse do nosso gurpo político”,  detonou Taques.
 
Pedro Taques admitiu que no passado também se manteve distante da política, até começar a ser convidado e desafiado, com insistência. E o primeiro a lhe convidar foi justamente o presidente regional do SD, prefeito José Carlos do Pátio, de Rondonópolis, no outono de 2006.
 
A análise do goverandor é de que as pessoas de bem devem ocupar cada vez mais espaço, na vida pública, e recordou a sua própria trajetória. “Em 2006, eu vivia lá em São Paulo e o Zé Carlos do Pátio me ligou e disse o seguinte: olha Pedro, vem aqui passar o fim de semana em Rondonópolis. Eu vim para Cuiabá e fui de carro para Rondonópolis. Me encontrei com o Zé Carlos no Sinuelo e ele tentou me convencer a ser candidato ao Senado. Sim, a primeira pessoa que me chamou para entrar na política no Estado de Mato Grosso foi o Zé Carlos do Pátio”, recordou ele.
 
“Falam que Zé Carlos do Pátio é muito parecido comigo. Dizem que é louco. Falam  cada coisa. Falam que tem cara feia, mas eu nunca ouvi falar que Zé Carlos do Pátio é corrupto”, sintetizou Taques, sobre o prefeito de Rondonópolis – terceira maior cidade de Mato Grosso e segunda em economia.  
 
Pedro Taques exortou os cidadãos a participarem da política e escolherem lado, nas eleições. “Você que está colocando sua assinatura em uma ficha de filiação… você tem responsabilidade politica; de fazer uma coisa séria! Política não é só feita por aqueles que têm mandato. Política é feita pela militância e vocês estão ingressados na militância”, citou o chefe do Poder Executivo, cobrando a necessidade de cada um em assumir as rédeas do Estado.
 
Pedro Taques reconhece que recebe críticas de diferentes segmentos da sociedade e de organizações socais, mas não se dá por vencido. E deixa clara sua intenção de disputar um novo mandato, no pleito de outubro deste ano.

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