Os pequenos Felipe e Eduardo, de aproximadamente 11 meses, que foram trocados na maternidade do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta (a 799 km de Cuiabá), em maio do ano passado, retornaram para suas mães biológicas nesta terça-feira (17) após uma audiência conciliatória. As mães desconfiaram da troca após se encontrarem em uma consulta em um posto de saúde, cerca de sete meses após o nascimento dos meninos. Francielli Monteiro, uma das mães, fez uma postagem no Facebook, no último mês de fevereiro, e o caso ganhou repercussão.
A Defensoria Pública foi procurada pelas mães após descobrirem a troca. No entanto, após a repercussão do caso, as mães decidiram não procurar mais a Defensoria e contrataram advogados. Nesta terça-feira (17) foi realizada uma audiência conciliatória e os bebês retornaram para suas mães biológicas.
Uma familiar de Francielli fez uma postagem em seu perfil no Facebook ontem (17) com uma foto de Francielli com seu filho e dizendo “acabou de fazer a troca das crianças, agora que meu coração vai parar de bater, meu Deus”.
O caso
Francielli Monteiro, de 24 anos, fez uma postagem no último dia 7 de fevereiro denunciando que seu filho foi trocado na maternidade após seu parto no Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta (a 799 km de Cuiabá), em maio de 2017.
Segundo a jovem, no dia 10 de outubro de 2017, por acaso ela acabou conhecendo a outra mãe, que estaria com seu filho, em uma consulta em um posto de saúde. Na postagem ela contou que a princípio não quis acreditar na possibilidade de troca de bebês, mas sentiu que o menino que acabara de conhecer era Eduardo, seu filho biológico.
A mãe chegou a fazer um exame de D.N.A. que comprovou que a criança que levou para casa não era seu filho biológico. Após a repercussão do caso a direção do hospital se manifestou por nota dizendo que não encontrou falhas no procedimento adotado no dia dos partos.
O caso seguia como acordo, ainda não estava judicializado. No entanto, uma das mães acabou procurando um advogado particular e entrou com uma ação na Justiça. Em março deste ano, a juíza Janaína Rebucci Dezanetti determinou que um novo exame de DNA fosse realizado.
Olhar Direto.