Reclamando por ser vítima constante de fakenews, nas redes sociais, o governador José Pedro Taques (PSDB) avisou que não se preocupa com isso e que confia na investigação da Polícia Federal e em ação do Ministério Público, para defender as vítimas. Ele ponderou que, se ficasse se dedicando à leitura dos grupos de WhatsApp não teria tempo de governar.
“Se eu ficasse acompanhando grupos de WhatsApp, eu ficaria louco e não administraria Mato Grosso. Eu não tenho tempo para isso! Mas todos os dias produzem fakenwes a meu respeito”, reclamou Pedro Taques, nesta semana em entrevista à Rádio Mega FM.
No entanto, o chefe do Poder Executivo recorda que fakenews é crime e confia no Ministério Público e na Polícia Federal, por orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para punir os responsáveis por ataques à sua honra. “Mas isso é crime! O Ministério Público entende isso. A Polícia Federal está tomando providências sobre isso. O TSE fez audiência pública para tratar disso como crime”, citou ele.
O governador assegurou que não se preocupa com os eventuais números desfavoráveis que supostamente aparecem em pesquisas eleitorais. E avalia que até o dia da eleição tem muito a ser debatido.
“Pesquisa eleitoral reflete a fotografia do pensamento do cidadão, no momento. Hoje em dia, o cidadão recebe 150 informações por dia. Mas o eleitor só vai decidir em quem votar, no dia da eleição. Isso é fato! Quem entende disso, como os cientistas políticos, dizem isso. Os cientistas políticos que entendem disso e sabem que as pesquisas refletem o momento”, argumentou Taques.
As insinuações de setores da oposição de que temeria enfrentar o crivo das urnas provoca reação irônica. “Quem não gosta de eleição, quer ditadura. Na democracia é o povo quem escolhe! E o povo sempre vai ter razão! Quem ganha [a eleição] vai aplicar o seu programa de governo. E, quem perde eleição, vai fazer reflexão sobre os erros e esperar a próxima eleição”, justificou Taques.
O seu conhecimento amplo sobre Mato Grosso o colocaria um passo à frente dos demais, em seu entendimento. “O Pedro Taques que assumiu o governo do Estado [em janeiro de 2015] é diferente do Pedro Taques de hoje: é um Pedro que conhece mais o Estado do que em 2015. E em cada região de Mato Grosso tem uma ação que nos fizemos”, resumiu o governador.
Fonte: Olhar Direto
