O deputado federal e pré-candidato ao Senado, Adilton Sachetti (PRB), admitiu que tem mantido conversas para construir sua candidatura ao lado de líderes do Democratas, como o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, e o ex-senador Jaime Campos.
Nos bastidores, as informações dão conta de que Mauro já teria batido o martelo em torno de sua candidatura ao Governo, tendo como vice o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT). Neste cenário, Sachetti e Jaime seriam os candidatos do grupo ao Senado.
“Desde o início, tenho dito que estaria trabalhando para Mauro ou para Pivetta, independente de quem fosse o candidato ao governador. Disse também que eu iria trabalhar para estar na chapa deles”, afirmou Sachetti ao MidiaNews.
“Estamos conversando e é nesse cenário que estamos trabalhando. De todo modo, as definições ocorrerão de fato no período das convenções eleitorais”, acrescentou o deputado.
Sachetti afirmou também que nunca deixou de conversar com o governador Pedro Taques (PSDB) – que deve sair à reeleição – tampouco com o senador Wellington Fagundes (PR), que já se colocou como pré-candidato ao Paiaguás.
De todo modo, reiterou que seu desejo é construir um projeto ao lado de Mauro e Pivetta: “Dialoguei com os demais, mas estou trabalhando para construir com esse grupo (do Democratas)”.
Sachetti disse que tem percorrido uma série de municípios do Estado nos últimos meses e pretende, já a partir dos próximos dias, participar dos encontros regionais que vem sendo realizados pelo Democratas.
Ele afirmou também que não trabalha em outro cenário que não seja a disputa ao Senado. “Tem surgido comentários que eu poderia concorrer como vice ou voltar a disputar uma vaga à Câmara Federal, mas meu trabalho e meu foco é a candidatura a senador”.
Viabilidade financeira
Assim como tem afirmado o ex-prefeito Mauro Mendes, Sachetti também diz que a questão financeira é um dos principais pilares para o processo eleitoral deste ano.
“Estamos correndo atrás de recursos, viabilizar a minha candidatura também, até porque a campanha desse ano será muito diferente. Foram impostos novos tetos de gastos e temos que nos adequar a essa realidade”, disse.
“Qualquer candidato que sair ‘fora da linha’ corre o risco, inclusive, de perder o cargo mais à frente, porque as instituições estão de olho nisso”.
Ele disse que trabalhará para arrecadar valores para sua campanha e, paralelo a isso, angariar recursos para o grupo do qual ele fará parte. “Vamos trabalhar um ajudando o outro”, concluiu Sachetti.
Fonte: Mídia News