O governador Pedro Taques (PSDB) e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), finalmente, depois de meses de espera, assinaram na noite desta quinta-feira (5) o compromisso de transferência de recursos para a aquisição dos equipamentos para o novo pronto-socorro de Cuiabá, que terá cerca de 11 mil tens adquiridos em processos licitatórios.
Além do prefeito e do governador, também participaram do evento representando a bancada federal, o senador e pré-candidato ao governo Wellington Fagundes (PR) e o deputado federal Valtenir Pereira (MDB), dois críticos da forma como as gestões de Pinheiro e Taques estão tratando do caso.
Em seu discurso, o prefeito deixou a questão política partidária de lado e reconheceu o empenho tanto de Taques quanto da bancada federal para que o recurso destinado ao equipamento do novo hospital chegasse a Mato Grosso.
“Temos que dar à César o que é de César. Tenho que ser justo e hoje depois de um ano e seis meses como gestor digo que esta obra não nasceria, não seria tocada e nem entregue sem o governador Pedro Taques. Da mesma forma que esta obra não seria equipada se não fosse a bancada federal, que se uniu e preocupou com a saúde de Mato Grosso”, disse Pinheiro.
O emedebista ainda respondeu aos críticos e adversários políticos dizendo que o processo para licitar os quase 11 mil equipamentos que serão instalados no novo pronto-socorro exigiu demora para que não tivesse problema lá na frente.
“Eu vi uma sucessão de ofensas a mim e ao governador por puro desconhecimento. Não sabiam o que estavam falando, não tinham noção de todo o trabalho que é preciso. Só de itens de equipamentos, mobiliários, instrumentais e material de informática são quase 11 mil itens a serem licitados por nós. Nós optamos pela responsabilidade para fazer tudo dentro da lei. É por isso que não saiu no tempo que nossos adversários queriam”, avaliou.
Já o governador Pedro Taques classificou as críticas de seus opositores como ‘fofoca’ e que o cidadão conhece as conversas fiadas por causa de eleição. Ele também agradeceu a bancada federal e explicou que é mais viável terceirizar alguns equipamentos do que comprar.
“Fuxico, mexirico, fofoca, como diz o povo de Cuiabá é coisa de gente baixa. É coisa de gente que não pensa nos interesses de Mato Grosso. Tanta bobagem falaram a respeito dos equipamentos deste hospital, tanta mentira. O cidadão não é bobo, ele sabe das conversas fiadas por causa de eleição” afirmou o governador.
"Agradeço os três senadores e os oito deputados federais aqui na pessoa do Wellington e do Valtenir. O cidadão mais simples sabe que quando começa construir sua casa, ele não compra o fogão, a geladeira. Por que a geladeira pode mudar o modelo. Já vimos isso no passado em Mato Grosso. Temos 11% da obra física do VLT, R$ 700 milhões, os vagões estão comprados. O equipamento de saúde muda seu modelo a todo momento. Quem vai comprar o equipamento? Isso é conversa fiada de quem não sabe administrar, conversa de quem quer fazer politicagem”, pontou.
Os R$ 82 milhões que o Governo do Estado vai repassar para a Prefeitura Municipal serão utilizados para a aquisição dos itens necessários para o funcionamento da nova unidade hospitalar. O novo pronto-socorro até o momento está com mais de 72% das obras executadas e deve ser inaugurado em abril de 2019.