Taques diz que jatinhos são usados para salvar vidas e acusa Mauro Mendes de desconhecer MT

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CAMARA VG

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que o pré-candidato ao governo de Mato Grosso Mauro Mendes (DEM) desconhece a realidade do Estado e rebateu a acusação feita na manhã desta terça-feira (24) de que existe um excesso de gasto com jatinho. “Não podemos mais ver o governador gastar R$ 70 milhões andando de jatinho para cima e para baixo, enquanto falta dinheiro para pagar Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, disparou Mauro Mendes.

Taques criticou o ex-aliado e afirmou que os gastos aéreos são justamente por conta do déficit de UTIs em Mato Grosso. “É o total desconhecimento do Governo do Estado, né? Muitos jatinhos, ou a maioria deles, são utilizados para salvar vidas, que é a mesma empresa que faz UTI aérea, né? A pessoa que mora em Guarantã do Norte, por exemplo, que o hospital lá nós estamos ajudando, em Terra Nova, que nós estamos ajudando o hospital, Peixoto de Azevedo, ou Alta Floresta, não tem UTI. Aliás, nós estalamos 204 UTIs”, rebateu o governador.
 
Pedro Taques afirmou que agora, durante a disputa eleitoral, poderá mostrar a realidade e esclarecer acusações que tem sido alvo. “Algumas pessoas chegam no momento da eleição querendo falar coisas que não são verdadeiras e a campanha serve justamente para isso”.  
 
Críticas de Mauro Mendes
 
Mauro Mendes lançou-se candidato ao Governo de Mato Grosso na manhã desta terça-feira(24), horas antes de Pedro Taques, e não poupou críticas ao ex-aliado. “Não podemos mais ver o governador gastar R$ 70 milhões andando de jatinho para cima e para baixo, enquanto falta dinheiro para pagar Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, disparou. Além disto, o ex-prefeito de Cuiabá afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) não pode jogar a culpa na crise.

“Enchemos o peito para falar que somos os maiores produtores de soja, algodão, bovinos e falta dinheiro para pagar o combustível das viaturas da polícia. Não adianta culpar a crise, estive na prefeitura de 2014 a 2016. O auge da recente crise aconteceu exatamente nos meus dois últimos anos de mandato, quando o Produto Interno Bruto (PIB) foi de quase 3 pontos percentuais negativos, quando a economia teve o maior retrocesso. Diferente do que aconteceu no país, em Mato Grosso a arrecadação nunca diminuiu, tanto da prefeitura, quanto do governo. Como podemos culpar a crise, se a receita cresceu?”, questionou o democrata.

 

Fonte: Olhar Direto

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