O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que deverá lançar até outubro o edital de licitação do transporte coletivo da Capital.
Segundo ele, a concessão das empresas que comando o sistema vence entre maio e junho de 2019. O objetivo é que os vencedores do certame comecem a operar a partir dessas datas. Caso isso ocorra, os novos ônibus começam a operar antes da conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ainda não tem previsão de retomada.
“Estarei lançando no mês de outubro o edital, porque em maio do ano que vem, próximo aos 300 anos, vence o contrato das atuais empresas. Então, em outubro estarei lançando o edital para que neste período, até maio do ano que vem, ocorrendo tudo bem, a gente possa conhecer as novas empresas que vão operar o transporte coletivo da Capital”, afirmou.
Em novembro de 2017, o prefeito chegou a criar uma comissão especial para realizar estudo de viabilidade de um novo edital de concessão do transporte coletivo.
Prefeito de Cuiabá promete licitação de ônibus ainda em outubro
Em Cuiabá o número da frota operante é de 363 veículos e conta com uma média de 290 mil passageiros por dia. Atualmente, a passagem custa R$ 3,85.
Além de novos ônibus, Emanuel deve mexer na distribuição das linhas pelos bairros.
“Faremos a renovação da frota, teremos ônibus com ar condicionado, wi-fi, adaptado para pessoas com deficiência, melhorando o atendimento e racionalizando o sistema para melhor atender a população”, disse.
“Porque não basta só ter o ônibus e deixar o sistema bagunçado. Os veículos precisam ser melhor distribuídos na cidade para atender a população que usa e depende do transporte coletivo”, afirmou.
Por fim, Emanuel disse que, paralelo à licitação dos ônibus, melhorará as condições dos abrigos. Serão construídos novas unidades na Praça Ipiranga e Bispo, ambas no centro da cidade, e, depois, seguirá para a melhora nos bairros.
Concessão atual
Conforme informações da Prefeitura de Cuiabá, a atual concessão do transporte público foi licitada em 2002, porém os contratos começaram a vigorar em junho de 2004, com prazo de duração equivalente a 10 anos.
Em 2009, ao final dos primeiros cinco anos, ocorreu a assinatura de um termo aditivo, prorrogando o contrato para seu segundo e último ciclo, que se encerraria em junho de 2014.
Em dezembro de 2012, foi assinado o segundo termo aditivo, estendendo o contrato por mais cinco anos a partir do seu término, em junho de 2014, sendo prolongado para até 2019.
No entanto, como esta última prorrogação não estava dentro do prazo contratual, o Ministério Público Estadual (MPE) propôs um recurso de apelação contra a homologação do acordo firmado no final de 2012.
Fonte: Midia News