Acusados de matar dentista pegam mais de 100 anos de prisão

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O juiz Pedro Flory Diniz Nogueira, da 3ª Vara Criminal de Juara, condenou a mais de 100 anos as quatro pessoas acusadas de terem seqüestrado e assassinado o dentista Josilei da Silva Gaspar.

A decisão foi publicada no dia 11 de outubro no Diário de Justiça do Estado.

O crime aconteceu no dia 24 de setembro do ano passado. O dentista foi encontrado morto com os pés e mãos amarrados e uma toalha enrolada na cabeça.

Foram condenados Raul Cezar de Oliveira Conradi, Renato Nascimento de Oliveira, Cleber Ferreira Nogueira e Fábio Almeida dos Santos.

Elias Thiego Barbosa e Romário de Souza Silva também participaram do latrocínio, mas são considerados foragidos desde à época do crime.

Por conta disso, o juiz decidiu desmembrar o processo dos dois, que deviam ser citados por edital, para que não atrapalhassem o julgamento dos demais réus.

Conforme a decisão, Cleber Ferreira foi condenado a 34 anos; Fábio Almeida a 34; Renato Nascimento a 18; Raul Cezar a 19.

Se somadas, as penas totalizam 105 anos de prisão, que devem ser cumprida em regime fechado. Como todos já estão presos, assim devem permanecer.

A pena de Raul foi minimizada devido ao fato de ter feito delação premiada sobre o crime ao Ministério Público Estadual (MPE).

Ele chegou a ser agredido pelos comparsas na época e precisou ser trocado de unidade prisional por conta disso.

 

Delação do crime

De acordo com a delação de Raul, todo trabalho da quadrilha foi dividido em partes. Ele e Fábio executaram a vítima.

Romário e Elias ficaram com a parte de arquitetar o plano e dar suporte aos demais integrantes da quadrilha. Foram eles que determinaram a prática do crime e sugeriram o dentista como vítima.

Foi Renato quem levou R$ 250 para Raul e Fábio após o latrocínio. Já Cleber participou do roubo na casa da vítima e também presenciou a execução.

A caminhonete de Josilei, uma Hillux, foi levada por eles e encontrada, depois, pela Polícia Militar em Cáceres (225 km a Oeste da Capital).

De acordo com o delegado de Juara, Carlos Henrique Engelmann, responsável pelas investigação, os assaltantes trocariam a caminhonete por drogas, na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.

 

Fonte: Midia News

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