As inscrições para os sorteios de 1.000 casas dos Residenciais Colina Dourada I e II, localizadas ao longo da Rodovia Mário Andreazza atingiram a 29.635 mil participantes. As inscrições estavam abertas desde o dia 5 de novembro e foram encerradas no último domingo (25). O Residencial forma o segundo bloco de casas habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida retomados pela Administração Municipal e pelos agentes financeiros após permanecerem em média por três a quatro anos paralisadas. O sorteio ainda não tem data definida, a prefeita Lucimar Sacre de Campos espera entregar mais quatro mil casas até 2020.
O primeiro lote no total de 1.281 casas do Residencial São Benedito foi retomado assim que a prefeita Lucimar Sacre de Campos assumiu a administração em maio de 2015 e inauguradas em maio de 2016.
Em 2015, mais de 5 mil casas estavam com suas obras paralisadas em Várzea Grande por problemas nas empreiteiras responsáveis pelas mesmas, ou seja, as construtoras iniciais das obras entraram em recuperação judicial e as paralisaram, obrigando as autoridades públicas e as instituições financeiras a promoverem o distrato e realizarem nova licitação, o que deixou as mesmas paralisadas em uma média de três a quatro anos.
“Nossa intenção é diminuir o déficit habitacional em Várzea Grande que é muito grande, sendo que para isto não estamos medindo esforços e contando com a participação dos agentes financeiros como a Caixa Econômica Federal – CEF e o Banco do Brasil. Nada assegura mais a dignidade de uma família do que o lar”, explicou a prefeita.
Lucimar disse ainda que também estão com suas obras retomadas os Residenciais Santa Bárbara I, II, III e IV e que faz injunções junto ao Governo Federal, Governo de Mato Grosso e as instituições financeiras para a retomada das obras de outros Residenciais, o Isabel Campos, o Padre Aldacir e o Jequitibá.
Os inscritos, segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Turismo de Várzea Grande, José Roberto Castro Pinto, terão suas informações checadas pela pasta e posteriormente pelo agente financeiro, no caso do Colina Dourada I e II pela Caixa Econômica Federal.
“É feita uma varredura nas informações e documentos entregues para saber se os pretendentes se enquadram nas regras do programa federal Minha Casa, Minha Vida, sendo que tudo que Várzea Grande está fazendo é auditado pelo Ministério Público Federal e pela Controladoria Geral da União – CGU, dando transparência máxima a vontade popular e as regras estabelecidas em lei”, disse o secretário.
Ele ponderou que além das 1.000 famílias escolhidas, outras 500 também terão suas inscrições definidas e ficarão para substituir eventuais inscrições que após todo o trâmite legal venha a ser descartada dentro do processo de escolha.
O secretário disse ainda que a prefeita Lucimar Sacre de Campos cobrou da Caixa Econômica Federal e da empreiteira responsável pela obra, qualidade nas casas e nos residenciais, já que a população não está ganhando e sim comprando, pagando para ser atendida.
“Desde quando assumiu a prefeita Lucimar sempre demonstrou preocupação com a questão do déficit habitacional, primeiro porque obras paralisadas representam prejuízos para a cidade e sua gente, já que essas mesmas obras geram emprego e renda e aquecem a economia da cidade e segundo por que as pessoas, as famílias precisam da dignidade em ter um lar”, sinalizou José Roberto Castro Pinto. O titular da pasta de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Turismo frisou que não está nos planos da Administração Municipal e da Caixa Econômica Federal prorrogar o prazo de inscrições.
Fonte:Olhar Direto