Fonte: Olhar Direto
De vota aos trabalhos na Defensoria Pública do Estado desde que deixou no mês de junho a suplência de deputado federal, o ex-parlamentar Valtenir Pereira (MDB) disse que ainda não desistiu de tentar ser o representante de seu partido na disputa pela Prefeitura de Cuiabá.
“Estou agora na defensoria e estamos conversando. É possível, vamos costurar e nos organizar. Vamos conversar internamente com o partido e é possível sim”, declarou Pereira a jornalistas ao ser questionado sobre o sonho de disputar pelo Palácio Alencastro.
Deputado federal por dois mandatos de 2011 à 2018, Valtenir não repetiu o sucesso nas urnas e com 44,1 mil votos, ficou em 11° na lista dos mais votados na eleição do ano passado, ficando com primeira suplência.
Em Cuiabá, município em que pretende disputar a prefeitura, o ex-parlamentar conquistou somente 8,1 mil votos em 2018 e ficou atrás de nomes como da servidora Gisele Simona (Pros), dos deputados federais eleitos Emanuelzinho (PTB), José Mederios (Pode) e Nelson Barbudo (PSL), do policial federal Rafael Ranalli (Pros), do também ex-deputado federal Victório Galli (PSL), da ex-senadora Serys Slhessarenko (PRB) e do ex-secretário de Educação Marco Marrafon (PPS).
Fonte: Olhar Direto
Apesar da baixa aceitação no município e da rejeição de parte dos líderes do MDB, Valtenir acredita que com diálogo e uma possível desistência do prefeito Emanuel Pinheiro de se candidatar, seu nome pode ser o escolhido para a disputa da prefeitura.
O prefeito tem manifestado desde o início deste ano que ainda avalia se irá disputar a eleição em 2020, por conta dos pedidos feitos pela sua família e principalmente pela primeira-dama, Marcia Pinheiro, para que ele se afastasse da política nos próximos anos.
"Plano C"
O presidente estadual do partido, deputado federal Carlos Bezerra, no entanto já declarou publicamente a preferência por Emanuel Pinheiro na disputa da próxima eleição, assim como o nome da deputada estadual Janaína Riva como plano B, fato que dificulta a escolha de Valtenir.
Caso não seja o escolhido pela sigla, o defensor público pode trocar de partido, como já fez outras sete vezes, ou se candidate ao cargo de vereador, como já fez em 2004, ano em que estava no PT e foi eleito como o 4° mais votado, com 5 mil votos.