Autor de chacina em MT abusou de bebê de 5 meses e é apontado como maior estuprador em série de GO

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Foto: Cristiano Araújo (Assessoria de Imprensa / SSP
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

Wellington Ribeiro da Silva, 52 anos, preso em Goiás na última quinta-feira (19) acusado de estuprar mais de 20 pessoas em Goiás e autor de uma chacina ocorrida em 1997, na cidade de Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá), quando matou a esposa e os dois filhos dela, tem um bebê de cinco meses entre suas vítimas. Ele é considerado como o maior estuprador em série do Estado e um dos maiores do país.

No dia 07 de maio de 2011, Wellington foi preso em flagrante por ter estuprado uma mulher e sua filha de apenas cinco meses, no Jardim Ipanema, em Goiânia (GO).

Wellington é apontado como o autor de 47 estupros ocorridos em Goiás. Exames periciais de DNA já confirmaram ser ele o autor dos crimes sexuais contra 22 vítimas, ocorridos entre os anos de 2008 e 2019.

Wellington Ribeiro anunciava um assalto, obrigava as vítimas a subirem na moto, e as levava para lugar hermo, onde praticava o crime, valendo-se de grave ameaça (uso de arma de fogo) e sem retirar o capacete, a fim de ocultar sua identidade. Ele tem antecedentes criminais por roubo, estupro e homicídio.

O suspeito é apontado como autor do crime de grande repercussão, ocorrido em 1997 em Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá), conhecido como “Chacina do Monte Líbano”, em que assassinou a sua companheira e os dois filhos dela, de dez e três anos.

Na época dos fatos, Wellington comandava uma quadrilha envolvida em diversos roubos e homicídios e tinha um relacionamento com a vítima, Luzia Pereira da Cruz, que tinha dois filhos de outros relacionamentos. Depois de desconfiar que a companheira estava passando informações para a Polícia, o suspeito decidiu matá-la.

Pelos crimes praticados, Wellington foi condenado a mais de 50 anos de prisão em regime fechado. Ele chegou a ser preso, mas fugiu do Presídio Major PM Eldo Sá Correa (Mata Grande) em 2013 e desde então seu paradeiro era desconhecido.

A prisão do suspeito ocorreu após a troca de informações entre o Núcleo de Inteligência Operacional da Gepol e policiais civis da Superintendência de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado, órgão integrante da Secretária Estadual de Segurança de Goiás. A equipe da Polinter fez o encaminhamento dos mandados de prisão que estavam pendentes de cumprimento expedidos pela Justiça de Mato Grosso totalizando nove ordens judiciais.

O delegado, Carlos Levergger, um dos responsáveis, pela força tarefa nas investigações dos estupros praticados no Estado de Goiás, disse que no momento da prisão, Wellington, fazia uso de documento falso, sendo também autuado em flagrante pelo crime.

O operação que prendeu o acusado foi batizada de ‘Impius’, em  razão do nome em latim significar perverso.

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