Ele é quem tem que decidir e eu como esposa tenho que apoiar’, diz primeira-dama sobre reeleição

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG
Fonte: Olhar Direto

Paranaense da cidade de Santa Izabel D’Oeste, mas morando desde 1988 em Cuiabá, cidade onde se formou em administração de empresas e teve dois filhos, a primeira-dama da capital, Márcia Pinheiro disse que apesar de não ser a favor de enfrentar mais uma eleição ao lado do marido, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), irá apoiá-lo incondicionalmente na decisão que ele tomar no ano que vem.

Casada há 26 nos com Emanuel Pinheiro, Márcia acompanha a vida pública do marido desde que ele foi eleito como vereador de Cuiabá em 1988 e a partir de então, esteve diretamente envolvida em outras oito eleições.

Para a Márcia, os 28 anos ao lado do marido no Poder Legislativo, entre os cargos de vereador e de deputado estadual, além dos três anos compeletados à frente do Poder Executivo, onde, segundo ela, a cobrança é muito maior, vem deixando sua família muito cansada, fato este, que está pesando em seu posicionamento contrário a uma disputa pela reeleição, mesmo com a boa aprovação de Emanuel Pinheiro.

“Nós conversamos muito em família, eu, ele, o Emanuelzinho e o Elvis. O Executivo é muito pesado. O legislativo é bem menos atarefado, porque hoje é a cidade inteira que te cobra. É asfalto, é creche, é esgoto, é água. Então é bastante sacrificante, a sua vida é muita exposta e estamos nisso já tem 30 anos. Isso vai cansando. É difícil para mim, mas eu jamais vou falar para ele não se candidatar, porque ele é o político. Então é ele que tem que decidir e eu como esposa tenho que apoiar em tudo, como tem que ser um casal”, disse a primeira-dama ao Olhar Direto, explicando que no Executivo, a esposa tem uma agenda cheia de compromissos e com poucas folgas.

“Quando você está no legislativo, por mais que a esposa ajude, como era no meu caso, ele era o político e estava a frente. Quando você está no Executivo, a mulher tem um papel diferenciado. Se ele fosse somente prefeito e eu não precisasse me envolver seria uma situação diferente, mas não é assim. A mulher tem um papel fundamental e ela tem que assumir diversas funções. Eu tento ajuda-lo e a palavra final é dele. Não tem este negócio de que a Márcia manda. Eu apenas procuro ajudar dando minha opinião, dentro da experiência que tenho dentro da vida pública e como empresária, mas a decisão (de ser candidato) é dele”, afirmou.

Eleito em 2016 como prefeito de Cuiabá, após cumprir dois mandatos de vereador e outros quatro de deputado estadual, Emanuel tem declarado que já realizou seu sonho em ser prefeito da capital e que pretende atender ao pedido da esposa em se afastar da vida pública quando seu mandato encerrar, em dezembro de 2020.

O seu partido, no entanto, assim como outros 13 partidos aliados tem pressionado o prefeito para que ele seja o candidato do grupo político na majoritária que acontece em outubro do ano que vem.

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