Fonte: Olhar Direto
Provável suplente na chapa do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) ao Senado, o deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) defendeu que as alianças firmadas para a eleição suplementar sejam estabelecidas considerando-se as eleições municipais de outubro. O pleito em Rondonópolis, até o momento, está dividido entre os grupos de José Medeiros (Pode) – com quem Sachetti dialoga – e do atual prefeito, José Carlos do Pátio (SD), que deve tentar reeleição.
“Eu tenho conversado com o Medeiros, com o Pivetta e com outras lideranças porque vai haver uma segmentação, na minha visão, e isso tudo tem relação com as eleições municipais. Nós iniciamos esse ano com a discussão das eleições de outubro, mas tem essa eleição [suplementar] no meio, então as eventuais alianças precisam ter correlação”, explicou Sachetti.
A fala do ex-deputado reforça rumores de que a senadora cassada Selma Arruda (Pode) teria firmado acordo para apoiar a candidatura de Pivetta, uma vez que Medeiros e a juíza aposentada compõem o mesmo grupo político no Estado.
Uma articulação da Executiva Nacional do Podemos, no entanto, pode frustrar os planos mencionados por Sachetti. O partido não pretende abrir mão da cadeira no Senado e estaria atuando para que Medeiros assuma a disputa pela vaga, tendo como suplentes o marido de Selma, Norberto Arruda, e o ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato.
Nos últimos dias, Pivetta entrou em contato com o ex-senador Cidinho Santos (PL) e com Adilton Sachetti para convidá-los para compor sua chapa na eleição suplementar que deve acontecer já no primeiro semestre de 2020.
“O Pivetta entrou em contato comigo, perguntou se eu seria candidato, mas eu estou de fora dessa disputa por questões da minha vida privada. Ele questionou, então, se eu aceitaria compor com ele e assumir a suplência. Mas essas discussões ainda são muito prematuras, não tem nada confirmado, quero me reunir com o Blairo antes de qualquer coisa. Está tudo no começo”, disse Cidinho Santos.
Já Sachetti, que lançou pré-candidatura antes mesmo da confirmação da cassação de Selma, disse que ainda não desistiu de disputar o pleito, mas explicou que não pretende “bater de frente” com o pedetista.