Prefeito diz que área consta como pública e garante que contratempo não atrapalhará obra

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar direto

Após cancelar o lançamento da obra do primeiro Hospital Veterinário Municipal, por conta do surgimento repentino de um suposto proprietário da área em que a unidade de saúde animal estava programada de ser construída, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) declarou, por meio de suas redes sociais, que o terreno consta como público no sistema da prefeitura e garantiu que o contratempo não irá comprometer a luta pela causa animal.

“Hoje era o dia do tão sonhado Hospital Municipal Veterinário. Entretanto na hora do lançamento da obra, apareceu um suposto proprietário dizendo que a área era dele e que a prefeitura não poderia estar fazendo o lançamento. Eu imediatamente, até pelo princípio da boa fé e da ampla defesa do munícipe, eu imediatamente suspendi o lançamento da obra até que esta situação seja esclarecida”, explicou o prefeito.

“Aqui em Cuiabá é muito comum esta luta por áreas públicas. É muito comum em muitas áreas da cidade pessoas aparecerem tempos depois, até com documentos em mão, o que é o caso, alegando que a área, que no nosso controle da prefeitura é tido como pública, na verdade é de propriedade particular… Vamos esclarecer esta situação de forma administrativa ou até na justiça se for o caso. Estou só adiando o lançamento desta obra, mas não estou em hipótese alguma comprometendo o nosso sonho de fazer de Cuiabá um case de sucesso em defesa e em proteção aos nossos animais”, afirmou.

O terreno em questão fica às margens da rodovia Palmiro Paes de Barros, próximo ao cemitério Parque Bom Jesus, no bairro Parque Cuiabá. A obra do Hospital Veterinário Municipal é proveniente de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Supermercado Comper com o Executivo municipal. A obra, segundo a prefeitura custará R$700 mil e esse dinheiro todo será pago pela empresa privada.

Pouco antes da cerimônia de lançamento, o empresário Luiz Alberto Gebrim chegou ao evento com documentos que comprovam que a área é dele. Á imprensa, ele fez acusações e disse que ainda hoje está entrando com um mandado de segurança.

“Quando a Prefeitura estava fazendo esse aterro, fui atrás do secretário de Obras e pedi para parar as obras. Não tive resposta. Estou entrando com um mandado de segurança para embargar tanto a obra quanto a posse”, disse Gebrim, que ainda confirmou que em 2010 ele pagou R$ 1 milhão e hoje estaria valendo R$ 2,5 milhões.

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