Fonte: Olhar Direto
O primeiro pré-candidato à vaga suplementar ao Senado, o ex-vice governador do estado Carlos Fávaro (PSD), está falando pouco quando o assunto é a disputa pela cadeira deixada por Selma Arruda, cassada por caixa dois. Questionado sobre a pré-campanha e composições, o peessedistas se resumiu em dizer que “não existe”.
A fala do político se reflete ao momento pelo qual passa, mediante às decisões judiciais em seu favor, por enquanto não cumpridas. Há pouco menos de um mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu um pedido feito pela defesa de Fávaro, para que ele assumisse a cadeira da ex-juíza Selma até o dia das eleições.
Porém, mesmo com a decisão em seu favor, a saída da senadora do cargo depende da decisão da Mesa Diretora do Senado, sob o comando de Davi Alcolumbre.
A disputa pela vaga foi marcada pelo Tribunal Regional Eleitoral para 26 de abril desse ano. Para o pleito, Fávaro disse que apenas aguarda.
Ao sair de uma reunião nesta segunda-feira (17), Fávaro preferiu não dar detalhes dos trabalhos do PSD e da diretoria sobre a campanha. “Não tem o que fazer. Não existe campanha e por enquanto não vou me declarar sobre isso”, resumiu o político.
No entanto, mesmo com declarações negativas, há quem diga que Fávaro está se movimento para garantir apoio de vários partidos, inclusive da base do atual governo.
Por várias vezes, Fávaro já declarou que aguarda apoio do governador Mauro Mendes (DEM), que fica entre a cruz e a espada, já que o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) também é pré-candidato e o ex-senador Júlio Campos, que é de seu partido, também se colocou à disposição para a disputa suplementar.