“Apesar da recente decisão judicial, por favor, não façam uso do serviço de transporte público neste momento. Se você puder, por pura medida de segurança busque uma alternativa. Todos sabemos que os coletivos possibilitam a rápida propagação da doença. E meu embate é para evitar a disseminação do novo coronavírus”, disse o prefeito na noite deste domingo (22).
“Como pai, filho, marido e como gestor, classifico como uma verdadeira violência, insensível e cruel o que estão submetendo a população cuiabana. Vivemos uma situação grave, de exceção e de emergência porque estamos em plena pandemia. Mais do que nunca, no momento em que enfrentamos, é preciso manter a serenidade e a visão de um estadista. É necessário deixar de lado as paixões políticas e partidárias, as simpatias e antipatias pessoais, e as Ideologias ou conveniências eleitorais. O meu partido é Cuiabá”, afirmou.
O chefe do Executivo ainda afirmou que pretende recorrer na justiça, para que o serviço de transporte coletivo seja suspenso e que continue servindo apenas para os profissionais da saúde, conforme foi decidido também na justiça neste domingo (22).
“Mantenho meu entendimento, o meu cuidado com os munícipes e aviso. Vamos recorrer contra qualquer medida que tenta em colocar em risco a saúde e a vida da população. Esta é a hora de priorizarmos a vida humana”, declarou.
Seguindo medidas de segurança e de prevenção a proliferação do novo coronavírus, o prefeito determinou na última sexta, a suspensão de 100% dos ônibus dentro do perímetro de Cuiabá.
No sábado (21), o Poder Judiciário de Mato Grosso, em decisão do juiz plantonista Onivaldo Budny, atendeu ao pedido do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviço de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat) e determinou a manutenção do serviço de transporte coletivo apenas aos profissionais de saúde de Cuiabá.
Já na tarde deste domingo (23), o mesmo juiz plantonista determinou que o mínimo de 30% da frota cuiabana seja colocada em funcionamento para o uso geral, atendendo ao pedido da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
No processo, o Governo alegou que a medida da prefeitura, se colocada em prática, traria graves consequências à população, uma vez que os profissionais que atuam nas áreas prioritárias dependem do transporte público para atuar.