Wellington vê ato de Bolsonaro com perplexidade e diz que pedido de golpe é “fanfarrice”

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

A participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas manifestações do último domingo (19) provocou reação negativa até no núcelo de parlamentares considerados mais neutros na relação com o Governo Federal. Foi o caso do senador Wellington Fagundes (PL), que classificou os atos como uma “fanfarrice” e acusou o presidente de tentar desviar o foco da crise do coronavírus para não ser responsabilizado no futuro por eventuais rombos na economia.

“O Congresso observa isso com perplexidade. Mas, o Bolsonaro, isso é habitual dele, ele quer desviar a atenção sempre, então já é praticamente um hábito. Ele quer se sustentar na alegação de que na hora que chegar a crise econômica – porque ela vai vir para todo mundo -, ele dizer que avisou que não podia fechar. Agora, se o mundo inteiro está fazendo isso, como é que não fecha? E isso é uma fanfarrice, não existe clima para implantar qualquer tipo de ditadura mais hoje em dia, é o tipo de coisa que não prospera”, disse o parlamentar.

As manifestações de domingo ocorreram em diferentes pontos do país, inclusive em Cuiabá. Em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro discursou para uma multidão de militantes aglomerados que pediam o fechamento do Congresso e o retorno do Ato Institucional número 5, uma regra baixada na ditadura militar. “Não queremos negociar nada”, afirmou ele, na ocasião.

Na Capital de Mato Grosso, o ato foi realizado em frente ao 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, na região central da Capital. Os manifestantes pediram também a volta ao trabalho e a reabertura do comércio, sob um discurso em defesa do isolamento vertical, quando só os grupos de risco ficam em casa.

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