Mesmo com reabertura, preço do combustível segue em queda e não deve aumentar pelos próximos 15 dias

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Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Agro e negocios

Apesar da reabertura gradual do comércio e serviços em Cuiabá e Várzea Grande, o preço dos combustíveis continua a cair. Nesta quinta-feira (30), o Olhar Agro & Negócios encontrou postos vendendo etanol a R$2,33 e gasolina a R$3,77. No site da Agência Nacional do Petróleo, o monitoramento dos preços mostra queda de mais de 21% desde o início do mês de abril.

Segundo a ANP, o preço do etano na primeira semana de abril (29/03 a 04/04) era, em média, de R$3,191. Na segunda semana (05/04 a 11/04) caiu para R$2,83. Na terceira (12/04 a 18/04), caiu novamente para R$2,672 e, na quarta semana (19/04 a 25/04), para R$2,496. O preço encontrado pelo Olhar Direto foi ainda menor nesta quinta-feira (28): R$2,33.

A gasolina segue a mesma linha, mas com uma queda menor, de 10,452%: na primeira semana de abril (29/03 a 04/04) era, em média, de R$4,439. Na segunda semana (05/04 a 11/04) caiu para R$4,206. Na terceira (12/04 a 18/04), caiu novamente para R$4,171e, na quarta semana (19/04 a 25/04), ficou abaixo dos R$4, caindo para R$3,975. O preço encontrado pelo Olhar Direto também foi bem menor: R$3,77 nas bombas.

No último dia 20 de abril, a advogada de postos de combustível Ludmila Sena afirmou que o preço iria continuar caindo, caso o isolamento social continuasse. Na última segunda-feira (27), o comércio reabriu as portas em Cuiabá, e o mesmo aconteceu em Várzea Grande no último sábado (25). Para o diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Sindipetróleo-MT), Nelson Soares Junior, apesar deste retorno, ainda vai demorar para o setor se recuperar.

“Na nossa avaliação a queda foi tão acentuada, que nós ainda acreditamos que não deve haver elevação de preço pelo menos nos próximos 15 dias. O petróleo está tentando se recuperar, o câmbio esta caindo, então isso tudo vai interferir no preço que a Petrobrás vai praticar”, explicou ao Olhar Agro & Negócios.

Segundo Nelson, a tendência dos próximos 20 dias é que os preços permaneçam nos patamares em que estão, e que a correção e normalização dos preços venha em um futuro próximo. Em relação ao aumento da demanda com o início da reabertura, ele também considera que ainda não foi significativo.

“Os postos acusaram que houve uma recuperação, mas aqueda foi tão grande, que se subir 10% sobre o nível que está, não representa nada. Eles perderam 60% das vendas, então não é muito significativo. Este retorno ajuda, mas a recuperação ainda não é significativa”, afirma.

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