Fonte: Olhar Direto
O secretário Gilberto Figueiredo juntamente com a diretoria do Hospitais Sírio Libanês estão reunidos nesta sexta-feira (8) em Cuiabá para discutir como Mato Grosso será beneficiado com o recurso de R$ 1 bilhão destinado em forma de doação pelo Banco Itaú aos estados do Brasil.
Segundo Gilberto, a reunião é composta por membros da iniciativa chamada “Todos pela Saúde”, que irão definir a maneira que será dividida esse dinheiro entre as secretarias estaduais de Saúde. O líder do Centro-Oeste é o secretário Gilberto Figueiredo.
“Vamos nos reunir com representantes do Sírio e da Todos Pela Saúde para saber quais as prioridades e com o que seremos atendidos aqui em Mato Grosso. Essa iniciativa de doação de R$ 1 bilhão do Banco Itaú irá ajudar todos os estados e quem está a frente de toda elaboração do prejeto são os diretores e médicos de hospitais, que são referência no Brasil e estão no combate à pandemia”, comentou Gilberto.
Iniciativa
Em uma iniciativa chamada de “Todos pela Saúde”, o Banco Itaú reuniu sete médicos em uma espécie de comitê de crise para auxiliar o governo a impedir o avanço da pandemia no país.
Os recursos serão administrados por um grupo de especialistas, sob a liderança do médico Paulo Chapchap, diretor-geral do Hospital Sírio Libanês. Também integram o grupo o médico, cientista e escritor Drauzio Varella, o ex-presidente da Anvisa Gonzalo Vecina Neto, o ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS) Maurício Ceschin, o consultor do Conselho dos Secretários de Saúde (Conass) Eugênio Vilaça Mendes, o presidente do Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, e o presidente do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), instituição ligada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Pedro Barbosa.
Segundo a Revista Valor, a atuação da Todos pela Saúde se dará por meio de quatro eixos. O primeiro é o de informar, com campanha de incentivo ao uso de máscaras pela população; orientações sobre higiene e valorização de iniciativas de solidariedade da sociedade civil.
O segundo é o de proteger, com disponibilização de equipamentos de proteção individual e testagem para proteção individual e testagem para profissionais de saúde e aplicação de testes na população.
O terceiro é o de cuidar, com ações de apoio a gestores públicos estaduais e de grandes municípios na estruturação de gabinetes de crise; capacitação e apoio aos profissionais de saúde; uso de telemedicina para monitoramento de casos e apoio aos profissionais de saúde; ampliação da capacidade e eficiência em estruturas hospitalares referenciadas; e distribuição de insumos estratégicos, mobilização de equipamentos e recursos humanos.
O quarto eixo é de retomar, voltado à colaboração para o desenvolvimento de estratégias com objetivo de retorno mais seguro às atividades sociais; e a programas de monitoramento da população com risco elevado.