Secretário reafirma que sacos plásticos não serão usados apenas em óbito de pacientes com a Covid-19

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Foto: Rogério Florentino - Olhar Direto
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

Mato Grosso fez uma compra de quase 11 mil unidades de sacos lacrados para serem usados como uma espécie de cápsulas onde serão colocados corpos de pessoas que foram a óbito por doença de síndrome respiratória, Covid-19 ou que não tenha causa morte detectável.

A informação é do secretário Gilberto Figueiredo, tendo em vista que nem todas as mortes são protocoladas como causadas pelo coronavírus. Por conta disso, para evitar mais proliferação do caso ou contaminação de quem faz o manuseio do corpo até o cemitério, a Vigilância de Saúde tornou obrigatório o uso de sacos plásticos para que os corpos sejam enterrados.

“A partir das decições tomadas pelo Ministério da Saúde, na localidade que ocorreu, esse corpo será colocado em um saco impermeável até a hora do sepultamento. Não apenas para pacientes da Covid-19, mas sim de vários casos. Fizemos isso para cumprir um protocolo e os sacos serão colocados à disposição dos 13 hospitais regionais e na central de Serviço de Verificação de Óbito. Por isso, esse corpo precisa estar em sacos impermeáveis”, disse Gilberto.

Estudos ainda comprovam que mesmo após a morte, os corpos ainda conseguem transmitir a doença para quem faz o manuseio sem proteção. “Existe esse estudo que mostra que o corpo tem capacidade de infecção. Esse saco é para proteção de todos. São cinco tamanhos diferentes de saco plásticos e vamos distribuir aos hospitais. Mas repito, não apenas para pacientes de Covid, mas todos os que possuem suspeita”, concluiu.

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