Enquadrado na Maria da Penha, Leonardo Campos pede flexibilização de medidas protetivas

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos, pediu a flexibilização de medidas protetivas impostas após ser detido sob acusação de ter agredido a esposa.

Leonardo requereu o relaxamento de duas das três medidas. Um dos requerimentos já foi acatado. O advogado pode visitar o filho. Inicialmente a justiça determinou a proibição ao agressor de aproximar-se da vítima, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de 500 metros.

O segundo pedido, ainda pendente de exame, versa sobre proibição do agressor de frequentar a residência e o local de trabalho da vítima. Leonardo Campos é sócio da esposa no escritório Campos & Póvoas Advogados Associados. Ele argumenta que a sócia está “afastada de suas funções há mais de 02 anos”.

A justiça deu prazo de cinco dias para que a vítima se manifeste em relação ao pedido de “manutenção do seu afastamento do escritório de advocacia Campos & Póvoas Advogados Associados”.

O caso

Na noite de quarta-feira, 27 de maio, por volta das 22h30, a Polícia Militar foi acionada para atender ocorrência de agressão física relacionada a violência doméstica.

Chegando no local, a vítima relatou que seu companheiro, Leonardo Campos, chegou em casa aparentando ter ingerindo bebida alcoólica. O casal discutiu. O presidente da OAB-MT teria empurrado a companheira, caracterizando ato de agressão.

O juiz Jamilson Haddad Campos, titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, concedeu liberdade a Leonardo Campos, imponto três medidas protetivas.

Após ser liberado, Leonardo Campos emitiu nota, afirmando que não houve agressão.

OAB Nacional

A Comissão Nacional da Mulher Advogada, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pediu a abertura de um procedimento disciplinar contra o presidente da Seccional de Mato Grosso, por inidoneidade moral.

Para a comissão, Campos deve ficar afastado tanto do cargo de presidente da entidade, como impedido de advogar, pelo prazo de 90 dias.

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