Professor da UFMT afirma que isolamento precoce adotado por Emanuel “salvou muitas vidas”

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

As medidas precoces adotadas pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foram primordiais para salvar vidas. A opinião é do professor Moisés Cecconello, do Departamento de Matemática da UFMT e um dos autores da nota técnica elaborada por quatro pesquisadores da universidade. Conforme o estudo, a curva foi achatada e o colapso da saúde acabou sendo evitado.

O estudo lembra que o primeiro caso confirmado de paciente com Covid-19 em Mato Grosso foi registrado em Cuiabá, em 20 de março de 2020. Antes disso, já em meados de março, o poder público, tanto estadual quando municipal, adotou medidas de enfrentamento à pandemia. No caso da Capital, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou, no dia 16 de março, o Decreto nº 7.839, que instaurou o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, entre outras ações emergenciais e temporárias que, posteriormente, foram continuadas, melhoradas e ampliadas.

“Essa adoção precoce de medidas preventivas pode ser uma das responsáveis pelo achatamento da curva epidemiológica do estado entre março e abril”, diz trecho da nota técnica divulgada na plataforma Research Gate.

Conforme o professor Moisés Cecconello, do Departamento de Matemática da UFMT e um dos autores da nota técnica, o isolamento social adotado pela Prefeitura de Cuiabá no início da pandemia foi um fator importante no achatamento da curva de contaminação, evitando o colapso do sistema de saúde, dando tempo para a cidade preparar sua estrutura e evitando um número muito maior de mortes.

“Com certeza o cenário estaria muito pior se não houvesse o isolamento social no início da pandemia. Muitas pessoas acreditam que pelo fato de termos entrado no isolamento no início e a disseminação da doença ter sido lenta, não adiantou porque elas não viram os casos em grande quantidade, não viram os leitos sendo lotados naquela época. Mas foi o isolamento social precoce que evitou muitas mortes”, afirma.

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