Empresária se destaca com a venda de roupas com numerações maiores por sistema de delivery

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Foto: Reprodução/Divulgação
CAMARA VG

A empresária Natali Cardoso, de 30 anos, construiu uma carreira ao longo de seis anos com uma loja de roupas em sua própria casa. Nos últimos quatro anos, passou a se dedicar a peças com numerações maiores ao perceber uma necessidade por parte de um público carente de roupas de qualidade. Há cerca de um ano, ela passou a investir em um sistema de delivery que caiu no gosto dos clientes.

Por muito tempo, ela vendeu peças na Praça Ipiranga, em frente ao Ganha Tempo. As peças já haviam sido escolhidas pelos clientes previamente, então a praça funcionava mais como um ponto de encontro. “Eu sentava ali e ficava o dia inteiro com minha mala. Chegavam clientes, eu passava cartão. Ficava o dia inteiro”, detalha a empresária ao Olhar Conceito.

Ela ficou cerca de três anos neste sistema. As entregas de delivery começaram há cerca de um ano, em meio aos primeiros casos de coronavírus no Brasil. Atualmente, as vendas por entrega estão sendo o carro-chefe da loja.

Apesar de se destacar por trazer algumas numerações maiores, inicialmente este não era o foco da loja de Natali. A decisão surgiu parcialmente de uma experiência pessoal, quando sua mãe comprou um macacão que não lhe servia visto que a gravidez mudou totalmente seu corpo. Na época, ela ficou frustrada com a situação e percebeu que muitas mulheres que usam numerações maiores passam pelo mesmo problema.

Apesar da experiência pessoal, a percepção de que esse mercado realmente precisava de assistência veio quando ela começou a vender as primeiras peças. Em um primeiro momento, nos primeiros dois anos do negócio, Natali deu prioridade para uma numeração menor, mas quando achou um macacão de numeração maior, viu que as mulheres gostaram e passou a investir.

Mãe solteira na época, Natali começou sua jornada como empresária quando seu filho Heitor ainda estava com seis meses de idade. O pequeno sempre esteve presente com ela nas viagens que fazia rumo a Goiânia para comprar as primeiras peças de roupa que compuseram sua loja. Os dois, inclusive, passaram juntos por altos e baixos no estado vizinho, mas esta foi a forma que Natali encontrou para não ter que se afastar de seu bebê para investir no negócio.

Antes de ser empresária, Natali, que é formada em marketing, trabalhava como consultora com uma marca de smartphones. Pouco depois de dar à luz ao seu filho, percebeu que estava infeliz com sua profissão, mesmo após uma promoção, e resolveu sair após retornar de sua licença maternidade. “Eu sempre fui da área de marketing e trabalhava com pessoas, mas o meu negócio sempre foi roupa. Eu era fissurada por roupas e ainda sou”, explica ao Olhar Conceito.

Futuramente, ela planeja fazer um curso de corte e costura para poder fazer ajustes sem custo para suas clientes porque já aconteceu várias vezes da roupa ficar. “Eu mesmo posso fazer esse ajuste para ela, para que não tenha gastos com costureiras”.

Fonte: Olhar Direto- José Lucas Salvani

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