A prisão de um homem que foi condenado pelo homicídio e ocultação de cadáver de uma adolescente no município de Jangada, em 26 de fevereiro, foi realizada por uma equipe da Gerência de Combate ao Crime Organizado, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com a denúncia, Faustino Marques, de 54 anos, assassinou e desapareceu com o corpo de Dionísia Gonçalves de Castro, que tinha 15 anos na época do crime. A adolescente desapareceu no dia 22 de abril de 1997, após um encontro com o investigado.
A menor residia em Várzea Grande e teve um breve relacionamento com o investigado quando este esteve a serviço na cidade de Jangada. Em abril de 1997, quando o filho tinha um ano de vida, ela foi até Jangada com o objetivo de coletar sangue para o exame de DNA, durante a investigação de paternidade em relação ao réu. Faustino ofereceu uma carona à adolescente no retorno para casa. A adolescente nunca mais foi vista.
A criança foi encontrada abandonada em uma estrada, quatro dias depois do desaparecimento da mãe, próximo ao Trevo do Lagarto, no município de Várzea Grande.
A perícia revelou que Faustino Marques, ex-policial militar, assassinou e desapareceu com o corpo de Dionísia. A decisão do conselho de sentença do tribunal de justiça foi por maioria de votos, uma vez que o réu não quis assumir a paternidade da criança.
Em 2016, a sentença foi proferida pela Comarca de Rosário Oeste, mas o réu interpôs recurso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça. Em ambas as instâncias, os recursos foram indeferidos.
Em novembro do ano passado, o juiz da Comarca de Rosário Oeste expediu um mandado de prisão definitiva, que foi cumprido nesta terça-feira.