A Delegacia da Polícia Civil de Sorriso cumpriu mais duas prisões de pessoas investigadas por estupro de vulnerável, entre segunda e terça-feira desta semana. As apurações apontam que os agressores estupraram uma criança de 10 anos e uma adolescente de 14 anos.
A mãe da vítima procurou a delegacia para relatar que no dia 24 de maio, seu filho saiu da escola e disse que dormiria na casa de um primo, contudo, o menor foi para a residência de um amigo, que morava sozinho.
Após chegarem na casa, ambos saíram para dar uma volta de carro e, ao retornarem, a vítima aceitou uma bebida oferecida pelo adulto, que acabou deixando o adolescente entorpecido.
A vítima foi levada ao quarto do suspeito, que o forçou a praticar atos sexuais. O menor conseguiu escapar e pedir ajuda, sendo resgatado por sua mãe próximo à casa do suspeito.
Após o fato, o menor foi acompanhado pela mãe à delegacia, onde foi registrada a ocorrência. O suspeito ainda manteve contato com a vítima por mensagens, pedindo contato telefônico com a mãe dele para dissuadi-la de registrar o crime.
Segunda prisão
Nesta terça-feira, a a equipe da Delegacia de Sorriso cumpriu a prisão de outro agressor sexual investigado pelo estupro contra uma criança de 10 anos.
A mãe da vítima procurou a Polícia Civil em Sorriso no dia 13 de maio e contou que, meses atrás, seu filho foi a um mercado perto de sua residência para comprar carne. O açougueiro do mercado se aproveitou para tocar nas partes íntimas da vítima, enquanto a criança aguardava pela compra sentada em uma cadeira próxima do açougue.
O mercado é pequeno e, naquele momento, havia apenas a atendente no caixa, além do açougueiro no estabelecimento. A criança não contou à mãe o que havia ocorrido naquele momento por medo das possíveis consequências das ações do homem e da reação dela.
Meses depois do fato, a criança relatou que encontrou o açougueiro no trajeto de volta da escola, que a abordou perguntando: “Lembra do que eu fiz com você?”, ao que a criança respondeu afirmativamente e em seguida o suspeito foi embora. A criança contou que voltou para casa com medo e acabou escrevendo em um quadro que algo tinha acontecido, estava com medo e precisava conversar com a mãe.
(Informações da assessoria)