Divisão na Direita de Mato Grosso: Apoio a Pablo Marçal Gera Controvérsia
A derrubada das redes sociais do candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), tem gerado debate e dividido opiniões entre políticos da direita em Mato Grosso. Embora Marçal seja visto por alguns como uma novidade no cenário político e potencial futuro candidato à presidência da República, ele não consegue conquistar o apoio unânime da bancada que se autodenomina “bolsonarista raiz” ou de direita.
Entre os que se posicionaram a favor de Marçal estão os ex-deputados estaduais Xuxu Dal Molin (União) e Ulysses Moraes (Podemos). Ambos defendem uma política conservadora e, mesmo derrotados nas eleições de 2022, buscam manter relevância na política ao apoiar causas que geram repercussão. Desta vez, eles se alinharam a Marçal, mesmo sem ele ter ligação direta com Mato Grosso. Ulysses Moraes, que se declara amigo pessoal de Marçal, criticou a derrubada das redes sociais, classificando-a como “censura” e afirmando que “o sistema é f…”. Em sua postagem, Moraes utilizou inteligência artificial para se transformar em Marçal. Xuxu Dal Molin, por sua vez, destacou que a liberdade no Brasil “passa pela eleição de São Paulo” e exigiu o fim da censura.
No entanto, outra parte da direita mato-grossense mantém seu apoio firme ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O deputado federal José Medeiros (PL) e o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) reforçaram que seguem alinhados com Bolsonaro e continuarão apoiando as diretrizes do “capitão”. Cattani, em uma postagem nas redes sociais, declarou: “Sobre São Paulo, prefiro um meia sola ao lado de um militar do que uma sola inteira ao lado de calça leg… onde meu capitão pula de pé eu pulo de cabeça”, afirmou.
A divisão revela a falta de consenso dentro da direita em Mato Grosso, com diferentes grupos se posicionando de acordo com suas lealdades políticas e estratégias de visibilidade.
