A prisão do investigador reduz o trauma da vítima, segundo a defesa de identidade

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Prisão de investigador acusado de violência doméstica traz alívio à vítima e encoraja denúncias, diz defesa

A defesa da personal trainer Débora Sander afirmou que a prisão de seu ex-companheiro, o investigador da Polícia Civil Sanderson Ferreira de Castro Souza, de 42 anos, é um passo importante na redução do trauma vivido pela vítima e pode encorajar outras mulheres a denunciarem casos de agressão. Sanderson foi preso no domingo (1º), acusado de violência doméstica.

Em nota, a advogada de Débora, Karime Dogan, destacou a importância da detenção do acusado. “A prisão do investigado proporciona proteção imediata à vítima, evitando o risco de novas agressões ou intimidações, além de minimizar o trauma contínuo que ela sofria ao saber que sua vida e a de seus familiares estavam em perigo,” afirmou Dogan.

A prisão foi realizada por policiais da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, que também instaurou um inquérito para investigar os crimes supostamente cometidos por Sanderson durante o mês de agosto. As acusações incluem descumprimento de medida protetiva, lesão corporal, violência psicológica, ameaça e estupro.

Além do inquérito criminal, o policial também está sendo investigado em um procedimento administrativo pela Corregedoria Geral da instituição.

A advogada ainda ressaltou que a prisão do acusado traz benefícios não apenas para a vítima, mas para toda a sociedade. “A detenção impede que o agressor continue a cometer crimes contra outras vítimas, encoraja mais mulheres a denunciarem, pois demonstra que o sistema de justiça está atuando de forma eficaz, e reforça que comportamentos de violência doméstica não serão tolerados.”

Débora registrou um boletim de ocorrência no mês passado, após as agressões, e chegou a deixar sua casa e viajar para o interior por medo de novas violências. O investigador, segundo relatos da vítima, chegou a ameaçar o filho dela e conseguiu evitar a prisão em flagrante, estando atualmente no Rio de Janeiro devido a uma licença-prêmio.

O relacionamento de Débora com o investigador durou dois anos, período em que ela afirma ter sofrido constantes abusos psicológicos e financeiros. A situação teria se agravado no dia 4 de agosto, quando começaram as agressões físicas.

 

 

Da Redação com informações do Olha Direto