Criança de 11 anos sofre agressão grave em escola de Cuiabá e precisa de cirurgia craniana
Uma criança de 11 anos sofreu ferimentos graves e precisará passar por uma cirurgia para reconstrução do crânio após ser agredida com uma paulada por um colega de escola. O incidente ocorreu na manhã de quarta-feira (4), no bairro Santa Laura, em Cuiabá.
Os estudantes envolvidos frequentam o Colégio Municipal Maximiniano Arcanjo da Cruz. De acordo com o relato da mãe da criança agredida, o ataque foi tão rápido que seu filho não teve tempo de se defender. A pancada foi tão forte que causou afundamento do crânio, deixando a vítima com coágulos e hemorragia cerebral. Ele está internado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) aguardando cirurgia.
“Meu filho não teve tempo de virar. Quando percebeu, já havia tomado a paulada. Ele está com coágulo, hemorragia na cabeça e ar. Estou revoltada, meu filho vai para a escola e acaba no hospital nesse estado. Quero providências, pois isso é o mínimo”, declarou a mãe em entrevista ao site Lapada Lapada.
A família do agressor alegou que ele possui alguma deficiência, mas a direção da escola nega ter recebido qualquer documentação que comprove essa condição.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que tomou conhecimento do incidente e está prestando assistência à família da criança, em conjunto com o Conselho Tutelar. A SME afirmou que, após ser informada do ocorrido, entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde e com o Hospital Municipal de Cuiabá para garantir que a vítima recebesse todo o atendimento necessário.
A equipe gestora da escola acionou imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e as famílias dos estudantes envolvidos. Enquanto aguardava a chegada do SAMU, um servidor com formação em saúde prestou os primeiros socorros à vítima.
A escola esclareceu que o adolescente agressor não possui laudo que comprove qualquer deficiência. No entanto, devido a dificuldades de socialização apresentadas pelo aluno, a escola vem trabalhando com as famílias para lidar com os conflitos entre os estudantes, contando com o apoio do Conselho Tutelar no caso específico do agressor.
A Secretaria Municipal de Educação e a gestão da escola lamentam profundamente o ocorrido e continuarão a prestar apoio e acolhimento às famílias envolvidas.