Os suspeitos exigiram R$ 100 mil em contatos de irmãs mortas, segundo o depoimento de menor

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

Depoimento revela que criminosos pediram R$ 100 mil antes de executar irmãs em Porto Esperidião

Um menor envolvido no assassinato de Rayane Alves Porto, 25 anos, e Rithiele Alves Porto, 28 anos, ocorrido na madrugada de sábado (14) em Porto Esperidião, revelou em depoimento que os criminosos chegaram a pedir R$ 100 mil para contatos das vítimas antes de executá-las.

De acordo com o depoimento, um dos envolvidos no crime recebeu R$ 11 mil via PIX, mas, logo após a transação, veio a ordem para executar as irmãs. A decisão judicial que manteve as prisões dos quatro suspeitos aponta que o crime foi, em tese, ordenado de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), por um indivíduo identificado como “Véio”, e ocorreu sob o contexto de um “tribunal do crime”.

O Juiz Ricardo Garcia Maziero, responsável pela audiência de custódia em Porto Esperidião, converteu as prisões em flagrante de Rosivaldo Silva Nascimento, Lucas dos Santos Justiniano, Maikon Douglas Gonçalves Roda e Ana Claudia Costa Silva em prisões preventivas.

Rayane e Rithiele foram sequestradas após saírem de uma festa, acompanhadas de dois rapazes. As quatro vítimas foram rendidas pelos criminosos e levadas para uma casa no centro da cidade, onde as irmãs foram brutalmente torturadas e mortas a facadas. Um dos rapazes também foi torturado, tendo uma orelha e parte de um dedo cortados. O outro jovem conseguiu fugir e escapar dos criminosos.

Segundo a investigação inicial, o crime foi motivado por uma foto em que as irmãs faziam um gesto que os assassinos associaram a uma facção criminosa rival. A polícia segue apurando se a ordem para a execução partiu de dentro da PCE.

 

 

Da Redação com informações do Olhar Direto