As precipitações isoladas devem aumentar na quinta-feira, mas não serão suficientes para apagar incêndios

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
ALMT

Secretária de Meio Ambiente destaca gravidade da seca no Pantanal e Cuiabá, mas prevê chuvas isoladas nos próximos dias

A secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, ressaltou a gravidade da seca que afeta a região do Pantanal e a capital, Cuiabá, devido à prolongada ausência de chuvas significativas. Lazzaretti destacou que o estado enfrenta um dos períodos mais críticos dos últimos anos, com impactos severos no meio ambiente e no combate aos incêndios florestais.

De acordo com a secretária, há previsões de chuvas isoladas nos próximos dias, o que traz um leve alívio, mas ainda insuficiente para reverter o quadro atual. “A tendência é que tenhamos, aos poucos, eventos isolados e, a partir de outubro, chuvas mais consistentes em todo o estado”, afirmou Lazzaretti.

Ela explicou que a equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) monitora as previsões meteorológicas semanalmente, acompanhando com cautela as possibilidades de precipitação. “Chuvas isoladas estão previstas para o final desta semana, a partir de quinta-feira. Embora não sejam representativas, mas é melhor do que nada”, acrescentou.

Apesar da previsão de chuvas, os volumes esperados são baixos, o que limita a capacidade de controle dos incêndios que continuam devastando áreas do Pantanal. Segundo Lazzaretti, a expectativa é de uma melhora gradual a partir da segunda quinzena de outubro, quando chuvas mais fortes podem trazer um alívio mais significativo.

“Já estivemos na Transpantaneira na semana passada e tivemos algumas pequenas precipitações, mas ainda não são suficientes. Estamos acompanhando essas chuvas como um indicativo de mudança no clima. Nossa expectativa é que, para a segunda quinzena de outubro, possamos ter uma chuva mais representativa no estado”, concluiu a secretária.

A situação continua sendo monitorada de perto, com o governo estadual mobilizando esforços para conter os incêndios e minimizar os impactos ambientais da seca prolongada.

 

 

Da redação com informações do Olhar Direto