Cresce o engajamento dos jovens nas eleições em Cuiabá, apesar de desafios
Nas últimas décadas, a participação dos jovens no cenário político brasileiro tem se tornado cada vez mais relevante, com esse grupo representando uma parcela significativa do eleitorado e com potencial para influenciar o rumo da política. O Olhar Direto foi às ruas de Cuiabá para ouvir a opinião de adolescentes e jovens que estão começando sua trajetória democrática nas urnas.
Apesar desse potencial, a desilusão com a política e a sensação de que o voto individual não faz diferença ainda são desafios que afastam muitos jovens da participação eleitoral. No entanto, há quem acredite na importância de exercer seu direito ao voto.
Amanda Ferreira, de 16 anos, votará pela primeira vez nas próximas eleições e afirmou que sua decisão de tirar o título foi motivada pelo desejo de fazer a diferença, apesar dos casos de corrupção e dos problemas políticos enfrentados pelo país. “Eu acredito que meu voto pode ajudar a mudar algo”, disse.
Ana Carolina e Victor Gabriel, ambos de 17 anos, destacaram a importância de votar com autonomia, sem a influência dos pais. Eles enfatizaram a relevância de pesquisar sobre os candidatos para que seu voto tenha peso. “Muitos jovens acabam votando nulo ou branco, o que é um voto jogado fora. Precisamos nos informar”, destacou Ana Carolina.
Victor Gabriel, por sua vez, disse que está confiante de que seu voto pode ajudar a promover mudanças em Cuiabá. Ele pretende apoiar um candidato que represente a transformação que deseja ver na cidade.
Iago, de 18 anos, também compartilhou seu entusiasmo em votar pela primeira vez. Para ele, participar das eleições é uma obrigação cívica e uma forma de fazer sua voz ser ouvida. “Quero escolher um candidato que reflita meus valores e o que eu acredito que seja melhor para minha cidade”, concluiu.
O envolvimento dos jovens no processo eleitoral reflete o desejo de participar ativamente das decisões políticas, ainda que muitos enfrentem dificuldades com a desmotivação e a falta de confiança no sistema. As próximas eleições serão um teste para o quanto essa geração pode realmente impactar a política brasileira.
