O trânsito no Portão do Inferno estará interditado por dois dias na próxima semana

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Foto: Secom-MT
CAMARA VG

O trânsito será interrompido na MT-251, na região do Portão do Inferno, para supressão de vegetação nos dias 08 e 09 de outubro

O trânsito na MT-251, próximo ao Portão do Inferno, será totalmente liberado na terça (08) e quarta-feira (09), entre 12h e 17h, para a supressão de vegetação nas encostas do morro. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra-MT) alerta que a operação visa garantir a segurança dos motoristas, já que o trabalho pode provocar a queda de galhos ou troncos na rodovia.

A remoção do cenário é uma etapa necessária para o retaludamento do morro, uma obra que atende às exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O processo será realizado de forma manual, para minimizar os impactos ambientais.

Nos períodos em que a rodovia estiver aberta, os motoristas devem respeitar o limite de velocidade de 40 km/h. Veículos de emergência, como ambulâncias e viaturas das polícias e Corpo de Bombeiros, poderão circular mesmo durante o bloqueio.

Rotas alternativas

Durante os períodos de fechamento, os motoristas que precisam viajar entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães poderão optar por duas rotas alternativas. A primeira, de Cuiabá à Chapada via Campo Verde, tem 203 km de extensão, totalmente asfaltada. A segunda rota, com 140 km, passa pela MT-246, que está parcialmente em obras para asfaltamento.

Detalhes da obra

O retaludamento no Portão do Inferno inclui a retirada do maciço rochoso da curva e a criação de taludes, que funcionaram como degraus para evitar penetração. A estrada será recuada em 10 metros, eliminando a necessidade de passagem sobre o viaduto atual. A obra, avaliada em R$ 29,5 milhões, tem como objetivo garantir mais segurança e estabilidade na rodovia.

A Sinfra-MT reforça que os bloqueios serão informados com antecedência pelo site e canais oficiais do governo.

 

 

Da redação com informações do Olhar Direto