Mulher denuncia complicações após procedimento estético com ex-BBB Marcos Harter em Sorriso
Uma mulher de 35 anos, que não teve a identidade revelada, denunciou um procedimento estético supostamente malsucedido realizado na clínica do cirurgião plástico e ex-participante do Big Brother Brasil, Marcos Harter, em Sorriso, a 400 km de Cuiabá. A paciente relatou ao apresentador Toninho de Souza que pagou R$ 12 mil pelo preenchimento de glúteos com PMMA (polimetilmetacrilato), mas agora enfrenta complicações.
A paciente está internada no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, com um quadro de infecção nas pernas e afirma que busca ressarcimento para cobrir os custos de tratamento e medicamentos. PMMA, um componente plástico, é amplamente utilizado em diversos procedimentos de saúde, mas a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) desaconselha seu uso para fins estéticos devido aos riscos de complicações graves, como necrose, cegueira e embolia, que podem ser fatais.
Segundo a mulher, o resultado do procedimento ficou aquém do esperado: “Quando eu levantei falei ‘doutor, não ficou do jeito que eu queria, o senhor preencheu só as laterais’, e ele disse que estava muito bom, que ficou enorme, mas um lado ficou maior que o outro”, disse a paciente. Ela também relatou que, ao pedir informações sobre o ressarcimento, a esposa de Marcos Harter teria questionado se ela possuía plano de saúde, mas não respondeu sobre o estorno.
Em nota à TV Toninho de Souza, o médico Marcos Harter afirmou que a paciente passou por todo o protocolo antes do procedimento e que foi informada sobre o pós-operatório. “Há cerca de 15 dias, ela procurou a minha clínica e realizou o procedimento de preenchimento com PMMA. Passou por consultas, exames e aguardou sete dias em Sorriso antes de retornar para Cuiabá”, declarou Harter. Ele também afirmou que, após ser informado sobre a internação da paciente, foi a Cuiabá para oferecer assistência, mas a paciente recusou seu atendimento.
“Na quinta-feira, vi o caso dela na mídia, suspendi uma cirurgia, peguei o carro e vim para Cuiabá. Porém, ao chegar ao hospital, ela não quis me atender nem permitiu acesso ao prontuário. Entendi que ela não queria meu apoio”, completou o cirurgião.