Abílio Brunini admite possibilidade de apoiar Otaviano Pivetta em 2026
O prefeito eleito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), abriu a possibilidade de apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (PL) caso ele decida se lançar como candidato ao governo do estado em 2026. A declaração foi feita após um encontro entre os dois na Assembleia Legislativa, nesta semana.
Abílio destacou o histórico de apoio mútuo e a admiração pela gestão de Pivetta, especialmente durante seu tempo como prefeito de Lucas do Rio Verde. “Peço, pô, eu pedi voto para ele em 2022 também, estava ele e o Mauro”, disse, referindo-se ao apoio que deu à chapa de Mauro Mendes (União Brasil) e Otaviano Pivetta na última eleição estadual.
O prefeito eleito também ressaltou o bom trabalho realizado por Pivetta em Lucas do Rio Verde, mencionando a infraestrutura das escolas e a presença de áreas de lazer e esportes nos bairros da cidade. “Se você for em Lucas do Rio Verde, você vai ver que praticamente todos os bairros têm quadra, têm área de esporte, têm área de lazer”, afirmou.
Apesar de sua disposição em apoiar Pivetta, Abílio foi cauteloso ao comentar sobre as eleições de 2026, deixando claro que sua prioridade no momento é realizar um bom trabalho à frente da Prefeitura de Cuiabá. “Ainda é cedo para discutir a próxima eleição”, destacou.
O PL planeja lançar uma candidatura própria para as eleições gerais, com dois nomes cogitados para o governo: o senador Wellington Fagundes e o empresário Odílio Balbinotti Filho. Quanto às vagas no Senado, o ex-presidente Jair Bolsonaro, em visita a Cuiabá, mencionou a possibilidade de uma coligação entre o PL e o União, com o deputado federal José Medeiros e o governador Mauro Mendes como opções para o Senado.
Abílio também agradeceu o apoio de Pivetta no segundo turno das eleições municipais, destacando a neutralidade do vice-governador no primeiro turno devido a compromissos com o partido Republicanos e o candidato Eduardo Botelho. “Ele deixou claro pra mim no primeiro turno, ele respeita muito o Marcelo Sandrini e a decisão tomada pelo Republicanos”, explicou.