O deputado estadual Eduardo Botelho (UNIÃO) defendeu punições mais severas para os responsáveis pelo assassinato brutal da jovem Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, encontrada morta na última quinta-feira (13), no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. Ele afirmou que os envolvidos devem ser presos para sempre, classificando-os como psicopatas irrecuperáveis.
“É um crime bárbaro e esperamos que seja punido com o máximo rigor da lei. Eu defendo prisão perpétua para esses casos. Segundo especialistas, como o Dr. Paloma, essas pessoas não têm recuperação e não podem ser soltas nunca mais”, declarou o parlamentar.
Apesar da declaração, a prisão perpétua não é permitida pela Constituição Federal brasileira.
Defesa de penas mais duras e redução da maioridade penal
Além da punição máxima para crimes como esse, Botelho voltou a defender penas mais rigorosas para feminicídios e a redução da maioridade penal para 16 anos, argumentando que muitos jovens estão sendo recrutados por facções criminosas.
“Precisamos mudar essa realidade. Defendo penas mais duras para feminicídio, incluindo prisão perpétua. Também sou favorável à redução da maioridade penal para 16 anos, para que esses criminosos sejam presos e respondam como adultos”, afirmou.
Investigação e prisões
Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, confessou ter assassinado Emelly para roubar o bebê. Ela e o esposo, Christian Albino Sebastian de Arruda, foram presos ao tentarem registrar a criança como filha biológica em um hospital.
Durante as buscas na residência, Cícero Júnior e Alédson Júnior foram detidos no local. Christian também foi levado para a delegacia, mas, após interrogatório, a Polícia Civil liberou os três homens por falta de provas para mantê-los presos.
O caso segue sob investigação.
FONTE – RESUMO