O vereador de Várzea Grande, Kleberton Feitoza (PSB), está sendo alvo de diversas investigações e processos judiciais. Além de responder à Polícia Federal (PF) por suposta compra de votos, ele também enfrenta uma ação na Justiça Federal movida pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), que o acusa de intimidar e difamar uma médica no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSMVG).
Agora, Kleberton também é alvo de uma execução fiscal movida pelo município por não pagar o IPTU de um imóvel no bairro Ikaray. A dívida chega a R$ 8.829,79, referentes a nove certidões de dívida ativa.
Investigação da Polícia Federal
Na semana passada, a PF realizou buscas contra Kleberton no âmbito da Operação Escambo, que investiga compra de votos nas eleições passadas. Ele e o vereador Adilsinho (Republicanos) são acusados de prometer distribuição de água e benefícios em troca de votos. Se condenados, podem pegar até sete anos de prisão por captação ilícita de sufrágio e associação criminosa.
Ação do CRM por intimidação a médica
A ação do CRM-MT contra o vereador pede que ele seja proibido de filmar e intimidar profissionais de saúde, sob pena de multa de R$ 50 mil. Kleberton já protagonizou três episódios de invasão a unidades de saúde em menos de três meses. Em uma dessas ocasiões, filmou uma médica sem autorização e a fez se esconder em um vestiário feminino, sentindo-se ameaçada.
O CRM destaca um padrão de conduta machista nas ações do vereador, que costuma ser mais agressivo contra profissionais mulheres.
FONTE – RESUMO