O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), se manifestou sobre sua declaração de apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como possível sucessor em 2026, destacando que sua posição é pessoal e não reflete a opinião do seu partido. Durante evento do PRD na terça-feira (25), Mendes afirmou que qualquer filiado do União Brasil tem liberdade de opinião, e que a definição sobre o candidato da sigla será discutida internamente no momento apropriado.
“Eu nunca falei como governador, mas falei como Mauro Mendes. E nunca falei em nome do União Brasil”, destacou o governador. Ele ainda mencionou que, caso haja outras candidaturas dentro do partido, estas deverão ser debatidas no futuro.
O apoio de Mendes a Pivetta tem gerado questionamentos dentro do União Brasil, principalmente por lideranças como o senador Jayme Campos e o deputado estadual Júlio Campos, que defendem que a decisão sobre a sucessão deve ser tomada coletivamente, e não exclusivamente pelo governador. No entanto, Mendes minimizou as críticas e reafirmou a liberdade dos membros do partido para expressarem suas opiniões pessoais.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de desfiliação de aliados insatisfeitos com sua posição para 2026, Mendes afirmou que “é natural que haja uma dança das cadeiras partidárias”, e criticou a falta de identidade ideológica dos partidos brasileiros. “Os partidos acabaram virando meros instrumentos cartoriais de um processo eleitoral”, disse ele.
Além disso, o governador negou rumores sobre uma eventual saída do União Brasil para se filiar a outra legenda, como o PL, com o objetivo de disputar o Senado. “Se eu não falei, é fofoca. Eu não comento fofoca”, concluiu.
FONTE – RESUMO
