Estudante de odontologia e ‘ostentadora’: descubra quem são as influenciadoras do ‘jogo do tigrinho’ que foram alvo de operação

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Foto: Reprodução
ALMT

Influenciadoras digitais são alvos da Operação Quéfren por divulgação de jogos ilegais

A Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (02), a Operação Quéfren, visando desarticular uma rede de influenciadores digitais envolvidos na divulgação e promoção de jogos de azar ilegais. Entre os alvos da ação estão as influenciadoras Mariany Dias e Emilly Souza. Mandados de prisão foram expedidos contra ambas, resultando na captura de Mariany, enquanto Emilly segue foragida.

A investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá apura a participação das suspeitas na promoção de jogos de cassino ilegais, incluindo o popular ‘Jogo do Tigrinho’. Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão do celular e do notebook de Mariany Dias. O delegado Pablo Carneiro lidera as diligências.

Ação policial se expande para outros estados

A Operação Quéfren também foi deflagrada nos estados do Ceará, São Paulo e Pará, com o objetivo de desarticular a rede de divulgação dos jogos ilegais. No total, cerca de 70 mandados foram expedidos contra influenciadores e agentes de plataformas de apostas suspeitas.

O esquema de divulgação e os ganhos financeiros

Segundo a Polícia Civil do Ceará, desde abril de 2024, os investigados são agentes de plataformas que contratam influenciadores digitais para promover cassinos online e atrair novos apostadores. Com milhares de seguidores, esses influenciadores publicavam vídeos e imagens mostrando ganhos fictícios para estimular a adesão do público.

As investigações também indicam práticas de lavagem de dinheiro e estelionato, além da atuação de uma organização criminosa transnacional. Os envolvidos utilizavam contas “demo” para simular ganhos e atrair apostadores. Muitos tinham ligação direta com chefes das plataformas, cujos proprietários residem, em sua maioria, na China.

Os influenciadores eram remunerados de diferentes formas: desde pagamentos por postagens até comissionamento com base no volume de novos usuários cadastrados e valores apostados. Nos últimos anos, o esquema movimentou milhões de reais.

A Polícia Civil segue com as investigações e busca localizar os foragidos para concluir as prisões previstas na operação.

 

 

Da Redação com informações do Olhar Direto