
O secretário de Obras Públicas e presidente da Limpurb, Reginaldo Teixeira, comentou sobre as condições em que encontrou a Secretaria de Obras no início da gestão do prefeito Abilio Brunini (PL). Segundo ele, a estrutura física estava completamente deteriorada, com máquinas quebradas e equipamentos improvisados, além de ambientes insalubres. “Quando chegamos, a situação não representava a nossa cidade. Foi muito desgastante. Ar-condicionado sustentado por madeiras, máquinas quebradas em todos os cantos. Estamos há 40 dias tentando limpar o pátio”, explicou, durante uma visita à Câmara de Vereadores.
O quadro gerou indignação até no próprio prefeito, que visitou o local e cogitou a possibilidade de demolir o prédio. “O prefeito Abilio esteve lá e disse: ‘Acho que precisamos passar um trator e derrubar, porque não há condições de trabalhar em um espaço como aquele'”, relembrou Reginaldo.
Além dos problemas estruturais, o secretário também mencionou dificuldades herdadas da gestão de Emanuel Pinheiro (MDB), como o fato de que empresas contratadas para serviços não estavam buscando retomar as atividades, mas sim cobrar dívidas pendentes desde 2019. “Iniciamos uma série de reuniões para negociar com as empresas e retomar os serviços. Foi necessário negociar os passivos e esperar que as prestadoras formalizassem a manifestação para reativarmos os contratos”, detalhou.
Com um orçamento apertado e a prioridade voltada para o pagamento dos servidores, a nova gestão teve que recorrer a soluções improvisadas para dar início às atividades. “No começo, recebemos massa asfáltica para iniciar o tapa-buraco. Não sabíamos como pagar, mas precisávamos agir”, contou.
Nos primeiros 90 dias de gestão, a Secretaria de Obras atuou em 60 bairros, tapando mais de 7 mil buracos e ainda enfrenta um passivo de 35 mil demandas na Secretaria de Obras e 20 mil na Limpurb.
FONTE – RESUMO