Após deixar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária, Neri Geller (PP), declarou não se identificar com nenhum espectro político, seja à direita ou à esquerda. Geller afirmou que, após sua saída do cargo, se considera uma figura de centro e destacou os avanços promovidos por diferentes administrações, tanto do atual governo quanto do anterior.
O ex-secretário reconheceu os progressos no setor agrícola, na infraestrutura e na habitação durante o governo Lula, além de enaltecer o apoio institucional a questões importantes no governo de Jair Bolsonaro (PL). “Não posso deixar de reconhecer os avanços que tivemos no governo Lula, assim como os que ocorreram no governo Bolsonaro”, afirmou.
Em relação a temas polêmicos, como o porte de armas, Geller se posicionou de maneira pragmática, defendendo limites. “Sou a favor, mas com restrições. Não se pode permitir que uma pessoa compre 30 ou 40 armas. Isso é ser correto, é pensar com a cabeça, não é ser de esquerda”, justificou.
O ex-secretário também frisou que sempre agiu com transparência em sua trajetória política, afirmando que, embora já tenha sofrido críticas por sua postura, sempre procurou fazer as coisas da maneira certa. “Falo a verdade, apanho muitas vezes por isso, mas sempre faço o que é correto”, declarou.
A exoneração de Geller ocorreu após a polêmica envolvendo o leilão de importação de arroz realizado pelo governo federal. O processo foi alvo de questionamentos, principalmente pela participação de empresas sem tradição no setor e por suas conexões com pessoas próximas ao ex-secretário.
FONTE – RESUMO