Custo para sanar problema de esgoto jogado no Parque das Águas é de R$ 800 mil

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Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto/Ilustração
CAMARA VG

O secretário de Serviços Urbanos de Cuiabá, José Stopa, estima em R$ 800 mil o custo para sanar o problema do despejo de esgoto, feito por diversos órgãos do Executivo, na lagoa do Parque das Águas. A solução, segundo o gestor da pasta, é bastante simples: “É separar a água do vaso, da merda que jogam e ligar na estação, que está lá para ser utilizada”. 


O problema é que são mais de 20 órgãos que jogam o esgoto na lagoa. Todos os 22 órgãos não fica em R$ 800 mil. Da uma média de R$ 30 a R$ 40 mil por secretaria. É algo sério, um dos cartões postais de Cuiabá”, explicou o secretário.
 
Além disto, Stopa ainda acredita que “não tem como dar desculpa de falta de dinheiro. Este valor é uma compra direta, que cada secretário tem autonomia de fazer. É separar a água do vaso, da merda que jogam e ligar na estação, que está lá para ser utilizada”.
 
O secretário também aproveitou para eximir a Águas Cuiabá de qualquer culpa: “Eles são obrigados a disponibilizar o tratamento, a rede coletora e isto está feito. Quem tem de levar o esgoto até lá é o proprietário, o governo”.
 
Agora, com o fechamento do mandato de Pedro Taques, a quem Stopa classificou como incompetente, o secretário espera que Mauro Mendes sane os problemas: “Foi algo que começou quando ele ainda era prefeito. Portanto, acredito que ele cumprirá este Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Conversando com pessoa próximas a ele, disse que tem de fazer, até para dar o exemplo”.

Imbróglio
 
No último dia 30 de abril a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos havia realizado a concretagem da saída do esgoto que caía na lagoa do Parque das Águas. A Prefeitura já havia pedido intervenção do Ministério Público Estadual (MPE) em decorrência desta situação. Dois dias após a concretagem o Governo do Estado firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual, Prefeitura de Cuiabá e a concessionária Águas Cuiabá, para solucionar o problema.
 
Foi feita uma ligação provisória do esgoto foi feita pela Águas Cuiabá e o Governo do Estado ficou com um prazo de 180 dias para construir um ramal de esgoto até um local próximo à rede coletora da concessionária.
 
No ano passado, o excesso de dejetos sem tratamento reduziu drasticamente o nível de oxigênio na água da lagoa, resultando na morte de várias espécies de peixes e redução do pássaros que frequentavam as imediações.
 
A primeira leva de mortandade de pescado ocorreu em meados de 2016 e voltou acontecer em maio de 2017. Além da morte dos peixes, em determinados horários, o odor se torna insuportável, principalmente para quem está no Residencial Paiaguás e na sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Mato Grosso.
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A entrevista foi concedida à rádio Capital FM.

Fonte: Olhar Direto 

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