Família de servidora morta após lipoaspiração na Bolívia crê em erro médico e destaca amor dela pela vida

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Foto: Reprodução/Facebook
CAMARA VG

A família da servidora pública Janeane Rodrigues da Silva Fidelis Klug Cresqui, 42 anos, que morreu após passar por um procedimento cirúrgico em uma clínica de estética na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, acredita que a pedagoga tenha vindo a óbito por conta de um erro médico. Isso porque os exames cardíacos dela estavam todos em ordem. O esposo chegou a conversar com a vítima, logo após a lipoaspiração.
 
Segundo uma familiar de Janeane, que preferiu não se identificar, ela decidiu seguir até a cidade boliviana para realizar o procedimento. Somente o marido, a irmã e a sobrinha sabiam da cirurgia: “Ela queria fazer uma surpresa pois era muito vaidosa. Em questão de valores, realmente foi pago R$ 10 mil, mas não houve empréstimo”, disse ao Olhar Direto.
 
Pouco depois da cirurgia, o marido da servidora conversou com ela. Segundo a familiar, a pedagoga disse que estava bem e feliz com o sucesso da cirurgia. Porém, o problema aconteceu no pós-operatório. Isso porque uma pessoa, que trabalharia no local, mandou uma mensagem através do WhatsApp, dizendo que a vítima havia passado mal e que alguém precisaria seguir até Santa Cruz de La Sierra com urgência.
 
“Teve uma pessoa que entrou em contato com a sobrinha dela. Acredito que seja o contato que ela deixou na clínica e ligaram avisando. Depois, não entraram mais em contato”, disse a familiar. Os parentes da servidora creem fortemente que possa ter acontecido algum erro médico no procedimento.
 
Isso porque todos os exames cardíacos da mulher não apresentavam nenhum tipo de problema. Além disto, os familiares desmentiram a informação de que o corpo chegou todo ensanguentado. Ele teria apresentado apenas alguns hematomas, ainda por conta do procedimento pelo qual ela passou.
 
“A Jana era uma pessoa alegre e feliz, amava viver. No Facebook, só postava coisas bonitas e nós da família não queremos que a imagem dela, desta maneira, se apague”, acrescentou a familiar. A pessoa ainda afirma que não foi realizada uma perícia na servidora quando chegou ao país: “O corpo estava embalsamado”.
 
O caso
 
Janeane Rodrigues da Silva Fidelis Klug Cresqui, 42 anos, morreu após procedimento cirúrgico, em uma clínica da cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, no último final de semana. A mulher era servidora pública e teria pago cerca de R$ 10 mil para pela lipoaspiração na barriga. Ela foi de ônibus para o país vizinho e retornou dentro de um caixão, com diversos hematomas pelo corpo.
 
O atestado de óbito, emitido no país vizinho, aponta que a vítima sofreu infarto cardíaco em decorrência de um coágulo intravascular. A morte foi confirmada às 15h30, do último sábado (23). O documento detalha ainda que a paciente entrou em um quadro de palidez, ficou fria e que não era possível ouvir a frequência cardíaca dela.
 
Depois de a mulher morrer, a clínica enviou o corpo embalsamado, em um caixão, até a cidade de San Matías, próxima da divisa com Mato Grosso. Quando tomou conhecimento do caso, a família pagou R$ 1.700 à Funerária Pax Silva, de Cáceres, para transladar os restos mortais da vítima.

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