Teatro Zulmira recebeu seis corais com repertórios variados

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Reprodução
CAMARA VG

Uma grande festa do canto coral. E mais o ingresso que arrecadou alimentos não perecíveis que serão distribuídos para instituições filantrópicas. Isso e muitas emoções foi o que resultou na realização do I Festival de Coros, que aconteceu no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros na noite de domingo (29).

Estavam presentes seis corais atuantes no cenário cuiabano da música de coro: os corais da Assembleia Legislativa (o anfitrião), do Tribunal de Contas do Estado, da Arquidiocese de Cuiabá, da Terceira Idade da UFMT, o Coral Infanto Juvenil da Associação Arte Cidadã de Santo Antônio de Leverger e o Coral da UFMT.

Com repertórios variados, os corais fizeram suas performances e propiciaram um grande intercâmbio entre os cerca de cem coralistas que subiram ao palco, além de fornecer aos regentes um panorama significativo do canto coral em Mato Grosso. A música popular brasileira, o cancioneiro regional, a música sacra e uma bela homenagem aos Beatles conquistaram o público presente, de aproximadamente 300 pessoas, confortavelmente acomodadas no Teatro Zulmira.

“Foi maravilhoso! Sonorização boa, organização e acolhida muito interessantes e gostei por ser o primeiro festival de coros e o público vir, uma coisa leva a outra, todos esses itens do teatro e dos organizadores ,particularmente no acolhimento ao público. O público sente e sabe que é o começo de um evento próspero. Tem sinergia entre coros e público, intercâmbio, um aprende com outro, entre os corais”, avalia o maestro André Villani.

Vilani dirige o coral Arquidiocesano de Cuiabá, formado por pessoas da comunidade que “cantam em missas em diversas paróquias e que, primeiro, estão descobrindo a música sacra, muito importante para os cantores e, segundo, leva a música erudita e sacra á sociedade cuiabana, pois por ser uma capital as pessoas necessitam dessa música erudita”. Vilani falou ainda da felicidade que os coralistas sentiram por participarem do I Festival de Coros da Assembleia Legislativa, “ eles se sentiram felizes por tudo”.  

O teatro, com  sua boa acústica e um equipamento de som à altura, favoreceu um belo espetáculo musical. A iniciativa da Assembleia Legislativa, através da articulação da Sala da Mulher, cumpriu a proposta de intercambiar a prática do canto coral e, ao mesmo tempo, colocar na roda uma valorosa oferta cultural.

Um evento de canto coral, atividade notadamente coletiva, de antemão, já conta com um público pelo menos razoável. Nos bastidores, no antes e no depois da cantoria, o que se viu foi também uma gostosa confraternização. (com a colaboração do jornalista Lorenzo Falcão)

 

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