MT é o Estado com mais registros de estupros no Centro-Oeste, aponta pesquisa

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CAMARA VG

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Mato Grosso foi o estado do Centro-Oeste com mais registros de estupro em 2016, um crescimento de 3,4% em relação a 2015. Somando as denúncias e estupro e tentativa de estupro, MT teve um total de 1.777 casos no ano passado, ficando entre os 10 Estados brasileiros com mais casos.

A pesquisa é feita pela organização sem fins lucrativos Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com os dados fornecidos Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelas Secretarias de Estado de Segurança Pública e Polícias Civil, sendo que nem todas enviam 100% das informações.

De acordo com os dados, em 2015 foram registrados 188 casos de tentativa de estupro e 1.484 de estupro. Já em 2016 foram registrados 163 casos de tentativa de estupro e 1.614 de estupro, colocando Mato Grosso na 10ª posição entre os 10 estados com mais casos de estupro no Brasil.

À frente de MT estão os estados de Pernambuco (com 1.976 casos), Bahia (com 2.709 casos), Pará (com 3.002 casos), Santa Catarina (com 3.084 casos), Minas Gerais (com 3.926 casos), Rio Grande do Sul (com 4.144 casos), Paraná (com 4.164 casos), Rio de Janeiro (com 4.308 casos) e São Paulo (com 10.055 casos). Os números são alarmantes.

No último dia 10 de outubro foi celebrado o Dia nacional de luta contra a violência à mulher. Na ocasião a promotora Lindinalva Rodrigues, do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher do Ministério Público, afirmou que a data é um marco para dar visibilidade à igualdade de gênero. Ela acredita que a educação é um bom caminho para mudar o cenário de violência.

“É preciso que haja uma conscientização para a igualdade. A mulher é vítima de desrespeito a todo momento e o desrespeito precede a violência. Então é importante esta educação, para ensinar as crianças, meninos e meninas, desde a tenra idade, de que a mulher não é inferior ao homem, que a palavra da mulher deve ser respeitada, que os direitos dela devem ser respeitados, senão a situação não se resolve”, disse a promotora.

A pesquisa completa pode ser conferida pelo site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Olhar Direto.

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